Arteris dispara 18% com OPA, Vale ON salta 9% e Petrobras avança 5%

Acompanhe aqui a atualização dos principais destaques da Bovespa nesta segunda-feira

Paula Barra

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11h37: Exportadoras
As ações das empresas exportadoras ganham força hoje com a disparada do dólar frente ao real, que se aproxima de R$ 3,10, em reação à sinalização do Banco Central de que poderá fazer rolagem parcial dos contratos de swap cambial tradicional que vencem no começo de junho. Nos destaques, as empresas do setor de papel e celulose Fibria (FIBR3, R$ 43,55, +3,08%) e Suzano (SUZB5, R$ 15,39, +2,96%), além da fabricante de aeronaves Embraer (EMBR3, R$ 23,74, +1,02%).

10h50: Siderúrgicas
Na mesma toada das ações da Vale, as ações do setor de siderurgia também sobem forte hoje em meio à expectativas por estímulos na China, alta do preço do minério de ferro e alta do dólar frente ao real. Destaques para Usiminas (USIM5, R$ 6,24, +4,52%), CSN (CSNA3, R$ 8,48, +5,08%), Gerdau (GGBR4, R$ 10,34, +2,69%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 10,07, +2,34%). Entre as companhias do setor, as ações da CSN é que têm registrado a maior alta desde o início abril. De lá até agora, os papéis da companhia já subiram 53%, atingindo a maior cotação desde setembro de 2014. 

10h45: Vale (VALE3, R$ 24,73, +9,23%; VALE5, R$ 19,37, +6,72%)
As ações da Vale têm forte alta, acompanhando o desempenho dos ADRs (American Depositary Receipts) na sexta-feira, quando a Bovespa ficou fechada por conta do feriado do Dia do Trabalho. Acompanham o desempenho hoje os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 12,77, +5,98%), holding que detém participação na Vale. O desempenho ocorre mesmo após a Standard&Poor’s ter rebaixado o rating da mineradora de “BBB+” para “BBB” na quinta-feira à noite. Para o analista independente Flávio Conde, o movimento de maior otimismo de investidores globais com mineradoras deve-se ao fato de estarem acreditando que o pior já teria passado e que agora mineradoras menores com custos altos estariam fechando e ajudando a diminuir a pressão de oferta da commodity. 

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Na China, foi divulgado nesta madrugada o PMI Industrial (HSBC) final, que caiu 48,9 em abril, contra 49,6 em maio. Os dados são alarmantes, porém o efeito tem sido contrário, já que os investidores apostam em mais estímulos chineses e vão às compras. 

10:43: Petrobras (PETR3, R$ 14,97, +5,05%; PETR4, R$ 13,62, +4,37%)
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, afirmou, em vista a Houston para feira internacional de petróleo – a Offshore Technology Conference (OTC) -, que a Petrobras não deve ter obrigação em participar de novos leilões do pré-sal. Pelo atual marco regulatório do pré-sal, a estatal é a operadora única, ou seja, a companhia precisa dar lances com participação de, ao menos, 30% em todos os blocos oferecidos pelo governo. 

Segundo ele, o Congresso está aberto a discutir a atual exigência legal e afirmou que as regras precisam ser revistas antes dos novos leilões do pré-sal. O governo vai abrir novas concessões do petróleo este ano, mas as próximas ofertas no pré-sal podem ser adiadas para 2017, admitiu o ministro. A licitação estava prevista inicialmente para 2016, mas deve ser adiada por conta da volatilidade do mercado petrolífero e à baixa cotação do barril de petróleo atualmente.

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10h38: Arteris (ARTR3, R$ 9,69, +18,05%)
A companhia informou na noite de quinta-feira que seu controlador Partícipes en Brasil pretende realizar uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) de ações para tirar a empresa de concessões de rodovias do segmento Novo Mercado da BM&FBovespa, em uma operação que pode movimentar R$ 1,1 bilhão. O preço a ser ofertado por ação será de R$ 10,15, informou a Arteris em fato relevante. O valor representa um prêmio de 23,8% sobre o fechamento de quinta-feira e de 30,13% em relação à média ponderada da cotação dos papéis da companhia nos últimos 30 pregões. 

Bradesco: OPA da Arteris dá prêmio de 23,8% por ação, mas valor deve subir ainda mais

10h30: CCR (CCRO3, R$ 16,02, -3,49%)
O Credit Suisse revisou hoje suas perspectivas para empresas do setor de concessões rodoviárias após dados do primeiro trimestre e projeções cautelosas para macroeconomia, que deve influenciar o tráfego de veículos. A CCR teve seu preço-alvo cortado de R$ 16,50 para R$ 13,00 por ação. A Ecorodovias (ECOR3, R$ 8,82, -0,56%) foi revisada de R$ 13,00 para R$ 9,00. 

10h20: Rumo (RUMO3, R$ 1,35, +3,85%)
A Rumo teve sua cobertura iniciada pelo HSBC com recomendação de compra.