Arezzo (ARZZ3) anuncia oferta de 7,5 milhões de ações

Há a possibilidade de aumentar a oferta em 35% em eventual lote adicional de ações; recursos captados serão destinados a investimentos

Equipe InfoMoney

Loja da Arezzo. (Reprodução do Facebook)

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A Arezzo & Co (ARZZ3) anunciou nesta quinta-feira (27) uma oferta primária com esforços restritos com a emissão de 7,5 milhões de ações. Levando em conta o preço dos ativos na véspera, a captação seria de R$ 615 milhões.

A companhia ressaltou que o preço por ação não é indicativo do preço que prevalecerá no mercado após a conclusão da Oferta Restrita, podendo ser alterado para mais ou para menos após a conclusão do procedimento de bookbuilding.

Há a possibilidade de aumentar a oferta em 35% em eventual lote adicional de ações, ou mais 2,625 milhões de papéis, o que totalizaria cerca de R$ 830 milhões em captação (com emissão de até 10,125 milhões de papéis).

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Os coordenadores da oferta são Itaú, BTG, Bank of America, XP, Santander e UBS-BB.

É a primeira vez que a empresa acessa o mercado desde seu IPO, em 2011.

A data da precificação da oferta é 3 de fevereiro, 11 anos e um dia depois da abertura de capital da companhia. No IPO, as ações foram precificadas a R$ 19 sendo que, no fechamento de ontem, valiam R$ 81,91.

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A Arezzo destaca que o objetivo da oferta é acelerar o crescimento da companhia, tanto orgânico quanto por aquisições.

“A companhia pretende utilizar integralmente os recursos líquidos provenientes da oferta para investimentos em ativos de longo prazo, incluindo: desenvolvimento das marcas e abertura de lojas; investimentos em supply, centro de distribuição e modelo de abastecimento; investimentos em tecnologia, plataforma digital e omnicanalidade; M&As [fusões e aquisições]”, apontou.

A empresa busca a estratégia para se tornar uma “house of brands”, tendo como marco para isso a compra da Reserva, em outubro de 2020. Desde então, a Arezzo & Co comprou por R$ 105 milhões a marca de streetwear Baw, uma nativa digital, e a Carol Bassi, marcando a entrada da companhia no segmento de moda feminina (movimento que aumentou o mercado endereçável da companhia em R$ 15 bilhões). A marca foi comprada por R$ 180 milhões.

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No terceiro trimestre de 2021, a receita líquida da empresa cresceu 87%. O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) cresceu 98% e o lucro aumentou 193%.

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