Apropriação dos recursos de petróleo e gás terá uma ‘dimensão social’, diz Guedes

O ministro da Economia defendeu ainda medidas de liberalização do setor de petróleo e gás

Estadão Conteúdo

O ministro da Economia, Paulo Guedes (Crédito: Agência Brasil)

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O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse nesta sexta-feira, 1º de novembro, que os investimentos para explorar o petróleo e gás brasileiro serão responsáveis por “boa parte da construção do futuro” do Brasil. Ao assinar o termo aditivo do contrato de “cessão onerosa” entre a Petrobras e a União, que permitirá a realização do megaleilão de áreas do pré-sal excedentes à cedida à estatal em 2010, Guedes afirmou, no Rio, que a “apropriação” pela sociedade dos recursos de petróleo e gás terá uma “dimensão social”.

Segundo Guedes, com os investimentos previstos nas novas áreas licitadas, a arrecadação do Estado, em todas as esferas de governo, poderá totalizar de R$ 40 bilhões a R$ 80 bilhões por ano. “Boa parte da construção do futuro está em cima desses investimentos”, afirmou Guedes.

O ministro da Economia defendeu medidas de liberalização do setor de petróleo e gás que, segundo ele, são necessárias para aumentar a competição e atrair investimentos privados.

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Além das licitações de áreas do pré-sal, Guedes citou as medidas em prol da abertura do mercado de gás natural, que, conforme o ministro, permitirão um barateamento do insumo e vão “reindustrializar” o País.

“O presidente Jair Bolsonaro sempre dizia na campanha: ‘Como pode um País tão rico em recursos naturais ter ainda uma vasta pobreza?'”, afirmou Guedes, para então responder: “Tem a ver com o modelo econômico”.

O ministro reafirmou então sua avaliação de que os “monopólios corrompem a democracia”.

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No discurso em que agradeceu as equipes técnicas envolvidas na renegociação do contrato de cessão onerosa, e, ao presidente Bolsonaro, por reunir essas equipes, Guedes destacou a “dimensão social que será permitida a partir da nossa apropriação desses recursos”.

Guedes voltou a sinalizar com um novo “pacto político federativo”, que envolve descentralização de políticas públicas e dos recursos oriundos do petróleo e gás.

“Esse óleo não vai subir e ficar com a União, vai ser descentralizado. É a transformação do Estado brasileiro”, afirmou o ministro, ressaltando que, com o excesso de regulação de governos anteriores, o Estado “estava bloqueando investimentos privados, retardando o desenvolvimento e o enriquecimento da população”. “Vamos transformar essa riqueza em riqueza compartilhada”, disse Guedes.

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