Após mês “brutal”, Verde Asset aumenta exposição no mercado de ações americano

"Aumentar exposição após correções como a que vimos no último trimestre do ano, historicamente, tem excelente relação de retorno para o risco", destaca a gestora

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Dezembro foi um mês brutal para os ativos de risco pelo mundo, mas esse movimento pode representar uma oportunidade. É o que ressaltou a Verde Asset, comandada pelo famoso Luis Stuhlberger, em relatório de estratégia sobre o último mês do ano. 

A equipe da Verde ressalta que o mês passado foi o segundo pior dezembro da história para o mercado americano, só perdendo para 1931, no auge da Grande Depressão, com o S&P 500 caindo 9,2%. O Brasil caiu menos do que isso, cerca de 2%, mas fez parte do quadro que praticamente nenhum emergente escapou. 

Para a Verde, as explicações para tal “banho de sangue” são variadas. Em linhas gerais, apontam, a visão é que o crescimento global vinha desacelerando e isso se aprofundou. Soma-se a isso o aumento gradual do custo do dinheiro em dólares conforme o Federal Reserve apertava sua política.

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“A combinação desses dois fatores nos últimos meses levou o mercado a extrapolar que uma recessão global está à espreita. Fatores técnicos de mercado (liquidez, posicionamento, janela do final do ano) exacerbaram os movimentos”, ressalta a Verde. 

Neste sentido, os gestores apontam que algumas preocupações com crescimento, especialmente na China, são legítimas e não há clareza no curto prazo. Além disso, há incertezas políticas suficientes para justificar maiores prêmios de risco.

Porém, ainda parece que os preços de ações, especialmente nos Estados Unidos) estão baratos, afirma a Verde. Neste sentido, “aumentar exposição após correções como a que vimos no último trimestre do ano, historicamente, tem excelente relação de retorno para o risco”.

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Desta forma, o fundo aproveitou a volatilidade para aumentar sua exposição ao mercado acionário americano. A maioria das outras posições ficou estável. Em dezembro, a Verde teve desempenho negativo de 0,13%, ante alta de 0,49% do CDI. No ano, o fundo teve uma performance positiva de 7,91% ante 6,42% do CDI.

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Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.