Após desistência da Petro, Galp enfrenta guerra de acionistas, dizem jornais

Cláusula que impedia a movimentação de acionistas foi retirada e ampliação de poder entra em foco na companhia

Equipe InfoMoney

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SÃO PAULO – Após o fracasso das negociações para que a italiana Eni vendesse parte de sua participação na portuguesa Galp à Petrobras (PETR3, PETR4), instalou-se um conflito de interesses na estrutura social da companhia, segundo jornais locais.

Em meio à divulgação do resultado de 2010 da companhia – no qual foi anunciado um avanço de 43% no lucro, atingindo € 306 milhões -, a discussão entre os parceiros para a ampliação de participação acionária na empresa foi aprofundada com a reunião do conselho de administração realizada na última quinta-feira (10), na qual foi excluída a cláusula que impedia as movimentações entre os acionistas da empresa.

Deste modo, a Eni permanecesse no centro das atenções, uma vez que a empresa mudou de posicionamento e, agora, pretende mais poderes no grupo, ao passo que o estado português, representado pela Caixa Geral de Depósitos, pretende manter o direito de veto na nomeação de todos os administradores, informa o Diário Econômico.

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Eleição do conselho de administração
A situação deverá continuar em discussão até a eleição do próximo conselho de administração da empresa, que deverá estar com uma lista pronta até o dia 5 de abril.

Paralelo a isso, no outro grupo de acionistas da empresa, Américo Amorim tem se mostrado contra o aumento do poder dos angolanos Sonangol e da empresária Isabel dos Santos. Por sua vez, o grupo angolano se mostra contra ao atual presidente executivo, Manuel Ferreira de Oliveira, segundo o Jornal de Negócios.