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SÃO PAULO – Caminhando para o quarto dia consecutivo no negativo, as ações da OGX Petróleo (OGXP3) registravam às 12h24 (horário de Brasília) queda de 5,26%, sendo cotadas a R$ 2,88 – próximo ao patamar mínimo do dia, de R$ 2,86, ou recuo de 5,92%. Desde a última quarta-feira, os papéis já caíram 15,29%.
Por terem forte participação na carteira teórica do Ibovespa, o movimento negativo das ações ajuda a levar para baixo o benchmark brasileiro, que recua no mesmo horário 1,28%, a 56.158 pontos.
Outros papéis do Grupo EBX também registram queda, sendo eles: OSX (OSXB3, -5,35%, R$ 6,54), MMX (MMXM3, -4,13%, R$ 3,02), MPX (MPXE3, -1,30%, R$ 10,59) e CCX (CCXC3, -0,75%, R$ 3,94). A exceção fica por conta da LLX, que sobe 5,10%, a R$ 2,06.
Não perca a oportunidade!
Sem confiança, mercado penaliza OGX
“A princípio não teria nenhuma notícia que pese sobre os papéis da OGX nesta sessão, é a continuidade da tendência negativa da ação, em função da perda de crebilidade com seu controlador depois de promessas não cumpridas relacionadas à produção”, disse Eduardo Machado, da Amaril Franklin.
Esse cenário negativo, contudo, abriu outra oportunidade de ganhos em outra frente, e que tem ajudado a jogar ainda mais para baixo a cotação dos papéis.
As posição alugadas com as ações vem crescendo vertiginosamente nos últimos pregões. Segundo dados da BM&FBovespa, as posições em aberto atingiram na última sessão 190.496.477 ações, o que representa cerca de 16% do free float – patamar próximo ao limite da CBLC (Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia), que indica que as posições vendidas em ações da OGX podem chegar a 250,6 milhões, ou 20% dos papéis em circulação no mercado.
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O que significa OGX abaixo de R$ 3,00?
Esses são fatores que não contribuem para melhorar a perspectiva da empresa, mesmo se considerar que o preço do papel encontra-se bastante baixo, avalia Machado.
As ações da OGX estão próximas de atingir o fundo histórico, em R$ 2,50, mas antes ainda precisariam romper o suporte nos R$ 2,75, aponta o analista. A partir desse momento, seria preciso refazer os estudos sobre a empresa para poder ver se o papel teria força para fazer uma reversão.
“Se acompanharmos a tendência operacional, vislumbramos uma melhora de produção da companhia, mas o resultado pouco deve se alterar, uma vez que o setor exige uma capacidade de investimento muito pesado. Ou seja, essa melhora não deve trazer respostas positivas no curto e médio prazo”, disse.