Após Apple, Google também bane aplicativos de mineração de Bitcoin

O Google, porém, não deixou claro o que irá acontecer com os aplicativos deste tipo que já estão em sua loja

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O Google revisou os termos de sua central de políticas de desenvolvedor e agora passou a proibir aplicativos da mineração de criptomoedas, como o Bitcoin, em sua loja Google Play, seguindo o que a Apple já havia feito no início de junho. Em abril, a companhia já havia proibido este tipo de aplicativo na loja do Chrome, deixando o sinal de que este mês iria revisar suas políticas em outros sistemas.

“Nós não permitimos aplicativos de mineração de criptomoedas em smartphones”, diz o novo texto da política. O Google, porém, não deixou claro o que irá acontecer com os aplicativos deste tipo que já estão em sua loja, se eles serão removidos ou poderão permanecer no sistema.

A Apple divulgou suas novas diretrizes em junho banindo aplicativos que minerem bitcoin e outras criptomoedas usando recursos do iPhone, iPad ou Mac. Estes tipos de serviços já haviam se tornado alvo da companhia por consumirem muita bateria e processamento dos aparelhos. Além disso, a empresa também quer reduzir o uso do smartphone e tablet para acessar corretoras de moedas digitais.

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Para quem investe e trabalha com criptomoedas sabe que os aparelhos móveis estão longe de serem uma boa ferramenta para mineração, já que têm um processamento mais fraco que os computadores tradicionais.

O alvo do Google e Apple, porém, está nos aplicativos que mineram moedas sem que o usuário saiba, gastante energia e processamento dos aparelhos de forma escondida.

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Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.