Apesar de excessos, siderúrgicas focam em aumentar a produção, diz WSJ

Para este ano já é projetado um excesso de 300 milhões de toneladas no estoque

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SÃO PAULO – O setor siderúrgico continua a enfrentar problemas com estoques elevados e, neste ano, o volume excedente já está estimado em 300 milhões de toneladas, com produção de 1,8 bilhão de toneladas ante vendas de apenas 1,5 bilhão de toneladas, segundo reportagem publicada no Wall Street Journal.

A indústria tem sido batante estimulada por países menos afetados pela crise, que estão tentando dar uma guinada em suas economias por meio do setor siderúrgico. Mas esim vez de aumentar a eficiência e consolidar o setor, a indústria siderúrgica tem expandido ainda mais a sua capacidade de produção, alerta a reportagem.

O excesso de estoques tem corroído o preço do aço e o lucro de siderúrgicas. A ArcelorMittal – líder global do setor – reportou perda de US$ 709 milhões no trimestre passado. O CEO (Chief Executive Officer) da companhia, Lakshmi Mittal, tem declarado que a indústria está muito fragmentada.

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Sem uma consolidação, grandes companhias têm se desdobrado para salvar suas margens. Entre as medidas que as empresas têm adotado, estão corte de gastos, maiores vendas para mercados emergentes e aumento de fabricação de itens para o setor automobilístico.

Empresas no Vietnã, Argentina, Equador, Peru e Bolívia, por exemplo, estão planejando erguer novas fábricas. Por volta de 2016 são esperadas a abertura de cerca de 100 novos lugares para produzir aço, com uma capacidade de fornecer mais 350 milhões de toneladas de aço.