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O principal motivo para a diminuição é a queda de 19% na produção da segunda safra do grão na comparação com o resultado do ciclo anterior.
Segundo o conselheiro da Anec, Luís Barbieri, o mercado de cereais vive um período de incertezas por conta do impasse da tabela de frete. “A implementação da tabela é um verdadeiro retrocesso para o setor. As empresas associadas da Anec já vislumbram perdas entre 10% e 20% nas receitas deste ano”, revela.
De acordo com o dirigente, o mercado está praticamente paralisado, uma vez que o setor não está precificando as commodities para 2019. “Para completar esse cenário incerto, os produtores ainda não compraram fertilizantes para o plantio que começa em 90 dias”, afirma.
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Barbieri ressalta, ainda, que outra preocupação é a disputa comercial entre China e Estados Unidos. “Com a taxação da soja norte-americana em 25% pelos chineses, naturalmente o Brasil se torna um candidato a abastecer esse mercado. Isso pode trazer uma complexidade enorme a médio e longo prazos no cenário interno, visto que a produção de biocombustível, óleo de soja, pecuária, entre outras culturas, podem ser prejudicadas”, conclui.