André Brandão é escolhido como novo presidente do Banco do Brasil

O executivo substituirá Rubem Novaes, que anunciou seu pedido de demissão no dia 24 de julho

Equipe InfoMoney

André Brandão (Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil)

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SÃO PAULO – A nomeação de André Brandão como CEO do Banco do Brasil (BBAS3) foi oficializada nesta sexta-feira (14) pelo banco estatal em comunicado ao mercado.

Brandão era chefe do HSBC Global Market para as Américas em Nova York, banco em que ele atuava desde 2003. Antes de chegar ao HSBC, ele permaneceu mais de dez anos no Citibank.

O executivo substituirá Rubem Novaes, que anunciou seu pedido de demissão do cargo no dia 24 de julho. Novaes permanecerá no posto para fazer uma transição e deve sair até o final de agosto. Na sua inesperada carta de demissão à época, Novaes disse que o banco precisa de renovação para enfrentar os momentos futuros de inovações no sistema bancário.

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A nomeação foi considerada uma vitória da ala “pragmática” do governo, dado o perfil técnico do executivo. O nome de Brandão já era dado como certo para substituir Novaes desde o início do mês, mas a oficialização demorou cerca de duas semanas para acontecer.

O Itaú BBA destacou, em relatório do início do mês, ver como positiva a indicação de Brandão para assumir o comando do Banco do Brasil, reforçando que ele possui experiência na área de atacado. O executivo era o chefe de mercados globais das Américas no HSBC.

Segundo relatório da instituição financeira, Brandão pode adicionar ao BB sua experiência em negócios e contribuir para a “venda de ativos não essenciais e a preparação do banco para as próximas etapas”. Como desafio, o relatório lista a concorrência, inovação e a regulamentação do setor.

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Recentemente, em meio a comentários sobre a demora para a oficialização do nome de Brandão no cargo, o ministro da Fazenda, Paulo Guedes, teve de acalmar os ânimos do mercado. Nesta semana, ele disse que o executivo estava confirmado no cargo, mas precisaria de mais alguns dias para se desvincular da sua função no setor privado. Brandão ainda teria, por exemplo, de vender as ações que detinha no HSBC antes de começar a trabalhar no banco público.

(Com Agência Estado)

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