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SÃO PAULO – Dono de três recomendações com opções que renderam de 210% a 1.000%, cada, em um mês, o analista técnico Fernando Góes, que está no mercado financeiro há mais de 20 anos, contou o que acredita ter sido fundamental para encontrar esses movimentos explosivos na Bolsa.
Para ele, são dois pontos extremamente importantes: 1) saber esperar o momento certo, saber ficar fora do mercado quando as correntes não estão favoráveis; 2) escolher o “cavalo” que vai vencer essa corrida, a ação que apresenta o maior potencial de alta ou baixa.
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Tudo isso estava presente nos 3 calls que abriu e fechou entre dezembro e janeiro deste ano: um com a Vale, que rendeu 340%, outro com Usiminas, que gerou ganhos de 1.000% em poucos dias; e, por fim, um encerrado na última semana de janeiro com Petrobras, com valorização de 210%, conta o analista.
Para Vale e Petrobras, as recomendações só vieram porque as ações estão fazendo um rompimento nos gráficos diário e semanal com configurações por baixo muito bonitas. “Os gráficos estavam convidando. Eram figuras clássicas. Um OCOI, também chamado de onda 3. Fui porque eram rompimentos com configurações muito boas. Rompimento por si só, com configuração ruim, não funciona”, lembra.
Já o call em Usiminas veio por um padrão muito usado pelo analista para day trade ou swing trade: o “caiu, comprou”, que consiste em aproveitar as correções de um mercado/ativo em tendência de alta. Segundo ele, essa condição apareceu no final do exercício das opções de janeiro, o que ajudou a dar ainda mais velocidade ao call, lembrando que foi o que gerou o maior ganho (de 1.000%).
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Embora já tenha encerrado essas recomendações, o analista acredita que os gráficos desses papéis seguem muito bonitos para o longo prazo, apontando como alvo para a Petrobras os R$ 30,00 ainda este ano, o que representa um potencial de valorização de quase 50% frente ao patamar atual da ação.
