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As ações da Itaúsa (ITSA4) registram valorização nesta semana, de cerca de 0,5%, em meio à divulgação de seus resultados e novo anúncio do pagamento de dividendos.
No entanto, no acumulado de 2023, os papéis ainda recuam, aproximadamente 6,9%, enquanto em períodos um poucos mais longos também têm queda: 6 meses, -9%; e 12 meses, -14,8%.
Nesta quarta-feira (22), as ações da Itaúsa (ITSA4) fecharam com queda de 1,25%, cotadas a R$ 7,90. Diante deste cenário, o que esperar para as ações?
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Confira o que analistas gráficos apontam!
Análise técnica Itaúsa (ITSA4)
Avaliando o longo prazo, as ações de Itaúsa, que geralmente atraem investidores pensando em renda passiva, seguem com tendência de alta. Isso se configura pelos topos e fundos, além do saldo de volume (indicador OBV), ascendentes.
“A tendência é de buscar e superar o topo deixado nos R$ 10,77“, diz o analista técnico do PagBank, Breno Ráo. Para eventual mudança de tendência, ele avalia que o ativo deveria perder seu último fundo, na faixa dos R$ 5,80.
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“Vale ressaltar que as negociações acontecem em cima de uma linha de tendência de alta (LTA) com origem na mínima da pandemia. Tal fato pode estimular fluxos de compra”, acrescentou.
Ações de Itaúsa: 2009 a 2023 (longo prazo)
“No longo prazo, a tendência de alta é inquestionável, topos e fundos são nitidamente crescentes fazendo a consolidação dos últimas anos parecer mais uma pequena pausa para dar sequência a mais longos anos de grande valorização do papel, mas, para isso, a próxima resistência deve ser rompida – caso contrário, o otimismo pode estar correndo sérios riscos”, analisa Matheus Lima, analista técnico da Top Gain.
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Médio prazo
Lima ressalta que, há três anos [veja gráfico abaixo], as ações de Itaúsa se concentram em consolidação, com papéis operando entre regiões de suporte e resistência, acima do R$ 7,70 (preço mais próximo da cotação atual), do R$ 6,95 e do R$ 5,80 (deixado na mínima da queda da pandemia).
“O papel não consegue superar os R$ 9,65 e os R$ 10,85 (máxima pré-pandemia). No médio prazo, tudo indica que deve respeitar o atual preço de suporte e voltar a subir para R$ 9,60 nas próximas semanas”, avalia Lima.
ITSA4 últimos três anos (médio prazo)
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Suporte intermediário
Para Breno Ráo, no médio prazo, é possível notar um suporte intermediário na região dos R$ 7,70. “A combinação da LTA com o suporte nos R$ 7,70 e o estocástico sobrevendido reforça ainda mais a região atual de preço como candidata a fluxo de compras, fluxo que pode ser observado na semana atual”, acrescenta.
Conforme ele, a perda dessa região dos R$ 8,00 até os R$ 7,70 abre espaço para buscar o último fundo do gráfico semanal, deixado nos R$ 7,00 que, caso perdido, comprometeria a tendência de alta do médio prazo.
- Confira os principais padrões de reversão de tendência na análise técnica
ITSA4: Indefinição no curto prazo
Sobre o curto prazo, entretanto, Raó assinala que as ações seguem sem tendência definida, “com topos e fundos desordenados, sendo violados a todo momento.”
Para sequência de reação compradora, o preço deve passar a negociar acima da média móvel exponencial de 9 períodos (linha cinza). Caso se concretize, o alvo das altas no curto prazo fica na faixa de preço dos R$ 8,20 até os R$ 8,40, onde passam as médias exponenciais de 200 períodos do gráfico diário e de 9 períodos do semanal”, afirma o especialista.
“Também pelo gráfico diário, o estocástico sobrevendido e o saldo de volume (OBV) ascendente reforçam o potencial de fluxo de compras”, acrescenta.
Lima complementa que, no curto prazo, o ativo vem de algumas semanas de quedas, após ter ido buscar a resistência anterior, “migrando entre micro tendências de alta e baixa, dentro da gigante consolidação do papel.”
Lateralização
Por fim, Gustavo Massotti, analista chefe da Wisir, pontua que Itausa trabalha dentro de uma lateralização [veja gráfico abaixo], que vem desde o final de 2020.
“Os preços do ativo operam em um retângulo que tem como base, a região dos R$ 7,00, e teto, a região dos R$ 9,90“, diz.
Para ele, no curto prazo, o ativo opera em tendência de queda, e com a perda da região dos R$ 7,70, “deixariam caminho aberto para teste do suporte na região dos R$ 7,00.”
Na ponta contrária, acrescentou, novos fechamentos acima da região dos R$ 8,20 (média de preços das últimas 200 semanas) têm como projeção os R$ 8,90 – R$ 9,90.
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