Análise técnica: Bitcoin rompeu projeção gráfica para cima e busca níveis de US$ 41.400 ou US$ 47.000, aponta analista

Análise toma como base projeção de Fibonacci sobre o movimento atual

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – Com a alta de mais de 10% nesta segunda-feira (26), o Bitcoin futuro rompeu um triângulo para cima e agora projeta o teste de resistências nos US$ 41.400 ou nos US$ 47.000, avalia Gilberto Coelho, o Giba, analista técnico da XP.

As previsões são feitas com base na projeção de Fibonacci em cima do movimento atual da criptomoeda como mostrado no gráfico abaixo.

De acordo com Giba, a moeda digital tem suportes nos patamares de US$ 35.100 e US$ 29.000.

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Ao se projetar Fibonacci em um gráfico, o investidor pode traçar o tamanho da impulsão anterior a partir do seu fundo ou topo para tentar prever para onde vai o papel na trajetória atual.

Com isso, vão aparecer no gráfico cinco linhas horizontais: a primeira parte do topo ou fundo do movimento anterior; a segunda representa 38,2% (nada mais que 100 – 61,8 da proporção áurea) daquele movimento; a terceira é 50% da trajetória; a quarta é 61,8% (a própria proporção áurea); e a quinta é 100% do movimento anterior.

Pode-se projetar ainda uma sexta linha que é a dos 161,8%, chamada de expansão de Fibonacci, que costuma ser usada pelos traders como o alvo da operação.

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Já o ETF (fundo passivo negociado em Bolsa) QR CME CF Bitcoin Reference Rate (QBTC11), que acompanha o índice da Chicago Mercantile Exchange (CME), que replica o preço do Bitcoin em algumas exchanges, rompeu para cima uma cunha de alta e, com o avanço de 17% hoje, tem projeções em R$ 12,85 ou R$ 14,63. Os suportes ficam nos patamares de R$ 11,75 e R$ 10,60.

Análise técnica

Chamada de análise gráfica por alguns, ela parte do pressuposto de que tudo o que pode ser medido acerca do desempenho futuro de uma ação já está precificado.

Desse modo, os movimentos diários do papel teriam um componente muito maior de percepção psicológica dos investidores sobre se está caro ou barato, subiu demais ou caiu demais, do que de fundamentos.

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As operações em análise técnica, então, são guiadas a partir de um estudo do gráfico do preço da ação, verificando quais patamares de preço geralmente atraem vendas (resistências) e quais outros atraem compras (suportes).

Outras ferramentas da análise técnica incluem o Índice de Força Relativa (IFR), projeção de Fibonacci e análise de médias móveis.

Leia mais no nosso Guia de Análise Técnica.

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.