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SÃO PAULO – A quinta-feira (26) segue com a agenda corporativa movimentada. Nos destaques, a Vale (VALE3; VALE5) registrou prejuízo líquido de R$ 4,761 bilhões no quatro trimestre de 2014 ante prejuízo de R$ 14,867 bilhões no mesmo período de 2013, informou a empresa nesta manhã. Também divulgou seus números a Ambev (ABEV3), que mostrou recuo de 3,1% no lucro no quarto trimestre, na comparação anual, para R$ 4,54 bilhões. (Para conferir outros resultados divulgados entre a noite de ontem e hoje, clique aqui). Após o fechamento do mercado, BRF (BRFS3) e Magazine Luiza (MGLU3) divulgarão seus resultados.
Segundo a XP Investimentos, apesar do bom desempenho de receitas, mesmo se desconsiderarmos os custos e despesas não-recorrentes, o resultado da Vale do quarto trimestre foi abaixo do esperado. Já sobre a Ambev, a corretora disse que os números vieram em linha. Segundo os analistas, a empresa está mostrando menor crescimento, porém vem elevando o pagamento de dividendos, devido ao menor capex (investimentos em bens de capital) e a forte geração de caixa.
Petrobras
Com o noticiário carregado, a Petrobras (PETR3; PETR4) segue nos destaques. Não bastasse ser rebaixada pela Moody’s, a estatal também precisa lidar com os problemas envolvendo a paralisação de caminhoneiros pelo Brasil. Na noite da quarta-feira (25), a Petrobras garantiu ao governo que não aumentará o preço do diesel nos próximos seis meses. Essa é uma medida que deverá integrar um conjunto de propostas que visa convencer os caminhoneiros a encerrarem os bloqueios nas rodovias do país, disse o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto.
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Ontem à noite, a Petrobras disse que trabalhará para preservar o caixa e redução da alavancagem. A estatal afirmou ainda que está trabalhando no aprimoramento de seus controles internos e voltou a afirmar que não possui cláusulas restritivas de empréstimos (covenants) relacionados ao rebaixamento de rating ou à perda do grau de investimento. Segundo uma reportagem da Bloomberg, o conselho da Petrobras se reúne na 6ª para discutir baixas contábeis.
Nesta manhã, a empresa informou que seu conselho de administração não irá discutir sobre uso de parte das reservas internacionais de US$ 380,5 bilhões para compra de ações pelo governo. Segundo a companhia, o principal tema da reunião será a conclusão das negociações com a auditoria PwC para fechar um novo contrato da auditoria do balanço financeiro para 2015 e 2016. O contrato teve vigência até o fim do ano passado.
Ambev
O Conselho de Administração da Ambev (ABEV3) aprovou programa de recompra de ações que será feito mediante débito das contas de reserva de capital da empresa até o total de R$ 850 milhões, mostrou ata de reunião divulgada no fim da quarta-feira. O programa vai vigorar nos próximos 240 dias, com vencimento em 23 de outubro de 2015.
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Braskem
A Braskem (BRKM5) e a Petrobras devem firmar aditivo para contrato de fornecimento de nafta, que expirou em fevereiro do ano passado e vem sendo prorrogado desde então, informou o Valor.
PDG Realty
A PDG Realty (PDGR3) lançará em março a segunda campanha nacional de descontos em menos de um ano, com baixa de preços de até R$ 500 mil, reforçando seu trabalho de redução dos estoques. A empresa realizará a ação nos dias 7 e 8 de março, com a oferta de imóveis residenciais, comerciais e loteamentos em São Paulo, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Campinas, Rio de Janeiro, Niterói, Salvador, Manaus, Brasília, Petrolina, Belém e Curitiba.
Energisa
A Energisa (ENGI4), grupo de origem mineira, prevê investir R$ 1,35 bilhão em 2015, que terá como foco o segmento de distribuição, informou o Valor. O montante significa um aumento de 16% em relação ao ano passado.
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Ultrapar
Juntamente com a divulgação dos resultados, a Ultrapar (UGPA3) informou que seu conselho aprovou a emissão de até R$ 800 milhões em debêntures.
Wilson Sons
O fundo Marinha Mercante aprovou alteração de estaleiro construtor do Eisa para a Wilson Sons (WSON33). O projeto que terá apoio financeiro do fundo tem valor total de R$ 174,4 milhões.