Aliansce Sonae (ALSO3) lucra R$ 2,974 bi no primeiro trimestre, alta anual de 5.580%, com impacto da fusão com brMalls

Empresa reportou seus números trimestrais nesta noite de segunda-feira (15)

Felipe Moreira

Santana Parque Shopping, da Aliansce Sonae (Foto: Divulgação)

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A Aliansce Sonae (ALSO3) registrou aumento de 5.580,9% no lucro líquido no primeiro trimestre de 2023 em relação a igual período do ano passado, saindo de R$ 52,4 milhões para R$ 2,974 bilhões.

O resultado foi beneficiado por um ganho contábil, sem efeito no caixa, no valor de R$ 4,4 bilhões e que decorre da fusão entre Aliansce Sonae e brMalls.

A fusão acertada em 2022 previa que a Aliansce teria que entregar ações para os acionistas da brMalls como parte do pagamento. A entrega se deu no começo deste ano, e o valor da ação em Bolsa caiu de lá para cá. Portanto, é como se o pagamento tivesse sido “menor” na linguagem da contabilidade, gerando esse lucro excepcional.

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Os demais indicadores financeiros não tiveram esse impacto.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado foi de R$ 436,3 milhões, alta anual de 10,8%. Isso levou a uma alta da margem Ebitda ajustada de 0,23 p.p. (pontos percentuais), para 72,7%.

A receita líquida somou R$ 600,3 milhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 10,5% na comparação com igual etapa de 2022.

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A receita de locação somou R$ 477,6 milhões, um acréscimo de 7,9% versus o 1T22, impulsionada pela retirada massiva de descontos nos últimos trimestres.

Já o resultado do estacionamento totalizou R$ 98,2 milhões no 1T23, expandindo 24,3% em relação ao mesmo período de 2022.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado atingiu a cifra de R$ 236,3 milhões no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 22,7% na comparação com igual etapa de 2022. A margem FFO ajustada foi de 38,9% no 1T23, alta de 4,3 p.p. frente a margem do 1T22.

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Os aluguéis mesmas lojas (SSR, na sigla em inglês) cresceram 8,5% no 1T23, ante alta de 60% na base anual.

A taxa de ocupação da Aliansce Sonae alcançou o patamar de 96,8% no 1T23.

As despesas com vendas, gerais e administrativas somaram R$ 99,8 milhões no período.

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O resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 146,1 milhões no primeiro trimestre de 2023, uma redução de 15,4% sobre as perdas financeiras da mesma etapa de 2022.

Em 31 de março de 2023, a dívida líquida da companhia era de R$ 4,563 bilhões.

O Capex realizado da Aliansce Sonae foi de R$ 71,5 milhões, investidos em (i) manutenção e revitalização de seus shoppings; (ii) expansões; (iii) desenvolvimento de projetos da Alsotech para soluções figitais e (iv) investimentos em equipamentos para mídia.

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A Aliansce Sonae apresentou geração operacional de caixa de R$ 418,6 milhões no 1T23, o que representa uma conversão de Ebitda em caixa de 94,4%.

(com Estadão Conteúdo)