Agronegócio prepara plano para ser entregue aos presidenciáveis

Ex-ministro da Agricultura afirma que documento está sendo desenvolvido pelas principais entidades do setor

Datagro

Publicidade

O setor do agronegócio prepara um plano com propostas de políticas públicas para o segmento que será entregue aos presidenciáveis, disse o coordenador do Centro de Agronegócio da FGV-EESP (GV Agro) e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, nesta segunda-feira (19), durante o “Ato pela Agricultura: Alimento, Renda e Futuro”, evento realizado no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

Segundo Rodrigues, o documento está sendo desenvolvido e custeado pelas principais entidades do setor e trará sugestões para diversos temas, como, por exemplo, crédito, infraestrutura logística, gestão, ciência e tecnologia, entre outros. “Precisamos de um plano que enderece o Brasil para ser o guardião da segurança alimentar do planeta, e consequentemente o campeão mundial da paz.”

O ex-ministro ressaltou que o sucesso do agronegócio brasileiro não é algo somente do setor, mas que também abrange toda a sociedade brasileira, o meio urbano, considerando o conceito de cadeias produtivas que tem ramificações para as cidades.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Rodrigues costuma afirmar que é muito provável que o Brasil assuma o protagonismo mundial na produção de alimentos. “Instituições como a OCDE, a FAO e o USDA, por exemplo, calculam que em dez anos a oferta brasileira de alimentos para o mundo deva crescer 40% para que a oferta global cresça a metade, isto é, 20%, e, com isso, esteja garantida segurança alimentar de qualidade e com sustentabilidade.”

Para o ex-ministro, o Brasil tem todas as condições para isso: “Temos tecnologia tropical, temos terra disponível e, sobretudo, temos gente competente em todos os elos das cadeias produtivas do agronegócio. Se montarmos a estratégia já referida, seremos sem dúvida alguma os campeões mundiais da segurança alimentar e, por conseguinte os campeões mundiais da paz, visto que não haverá paz enquanto houver fome”.