Brasil deve se beneficiar com a queda nos estoques chineses de algodão

Estoques chineses devem enfrentar queda de cerca de 10 milhões de fardos durante a safra 2016/17

Datagro

Na safra 2022/23, a área plantada de algodão da SLC superou 162 mil hectares

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Mesmo com a subida dos preços do petróleo no mercado internacional – perspectiva de média de US$ 58/barril, em 2017, contra US$ 44,04/barril, em 2016 – a tendência é que o consumo das fibras sintéticas continue competitivo nesta e na próxima temporada. A explicação para isso é a valorização da fibra natural no mercado internacional, hoje cotada em torno de US$ 0,76 por libra-peso.

Brasil pode aproveitar oportunidade com queda dos estoques de algodão na China

No horizonte da cotonicultura mundial, vislumbra-se, ainda, redução dos estoques chineses durante a temporada 2016/17 e chance de 38% de ocorrência do fenômeno climático El Niño sobre as lavouras dos Estados Unidos nos meses de setembro, outubro e novembro, com perspectivas de estiagem não apenas lá, como em algumas regiões do Brasil, no mesmo período, logo após a colheita do algodão no território nacional.

É o que destaca análise da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa) sobre o conteúdo do Agricultural Outlook Forum, evento do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), realizado na semana passada, em Washington/DC.

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O gestor de sustentabilidade da Abrapa, Fernando Rati, acompanhou o encontro com o consultor da Abrapa nos Estados Unidos, Mark Langevin, e destaca que o economista do USDA, Lyman Stone, sinalizou que os estoques chineses devem reduzir de 58,2 para 48,8 milhões de fardos, durante a safra 2016/17.

“Dependendo da política de manejo dos estoques da fibra, eles permanecem estáveis, não sofrendo grandes alterações. Aliado a uma perspectiva de aumento, ainda que leve, no consumo mundial, essa provável redução nos estoques chineses é bem-vinda para o cotonicultor brasileiro, pois há a possibilidade de reposição e, consequentemente, de maiores índices de importação de algodão proveniente de outros países, dentre eles o Brasil”, ressalta Rati.