Brasil e Reino Unido investem R$ 19 milhões em pesquisa de biocombustíveis

Projetos são focados na produção a partir da biomassa da cana-de-açúcar e de outras matérias-primas de base agrícola

Datagro

Etanol: Mesmo competitiva nas bombas, a alternativa mais limpa e renovável vem perdendo espaço para a rival fóssil. (Foto: Divulgação)

Publicidade

Por meio da parceria de duas instituições de pesquisa, Brasil e Reino Unido anunciaram nesta semana [terça-feira, 01º] que vão investir cerca de R$ 19 milhões em Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) em projetos na área de biocombustíveis de segunda geração, produzidos a partir da biomassa da cana-de-açúcar e de outras matérias-primas de base agrícola.

Brasil e Reino Unido firmam parceria para produção de biocombustíveis de segunda geração

A iniciativa conta com a participação da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e do Biotechnology and Biological Sciences Research Council (BBSRC), um dos sete Conselhos de Pesquisa do Reino Unido. O volume total do financiamento destinado aos projetos será de aproximadamente R$ 19 milhões, dos quais cerca de R$ 14 milhões serão aplicados pelo BBSRC, e os outros R$ 5 milhões restantes ficarão a cargo da Fapesp.

Um dos projetos selecionados para o investimento foi apresentado por Telma Teixeira Franco, coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Estratégico (Nipe) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e David Leak, professor da University of Bath (Inglaterra). O objetivo do projeto, segundo os pesquisadores, é o de desenvolver enzimas e novos microrganismos fermentativos, melhorar as características da biomassa de plantas (palha, bagaço de cana, sorgo e resíduos de eucalipto) para produz biocombustíveis e produtos químicos.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

O outro projeto, proposto por Fábio Squina, pesquisador do Laboratório Nacional de Ciência e Tecnologia do Bioetanol (Ctbe) do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (Cnpem), e Timothy David Howard Bugg, professor da University of Warwick (Inglaterra), tem como intuito desenvolver novas rotas biotecnológicas para valorizar a lignina (particularmente de cana-de-açúcar e trigo), utilizada para queima e fornecimento de energia para processos biotecnológicos, a partir do uso de microrganismos, desenvolvidos por engenharia metabólica, em produtos químicos.