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SÃO PAULO – A Ágora revisou suas projeções para a Anhanguera (AEDU3), reduzindo o preço-alvo para as ações da companhia para o final de 2012 de R$ 44,50 para R$ 37,00, o que representa um potencial de valorização de 53,85% frente ao fechamento do desta terça-feira (12). Apesar do corte no preço-alvo, a corretora afirma que tem boas perspectivas para o setor e a empresa, que continua como sua top pick do segmento. Diante disso, o analista Filipe Acioli mantém a recomendação de compra para o ativo AEDU3.
A corretora, que incorporou os resultados do primeiro trimestre deste ano da companhia em sua avaliação, afirma que a principal razão para a redução de estimativas se deve à diluição de margens, decorrente do forte fluxo de aquisições feitas pela empresa no ano passado, além de ter superestimado os ganhos de sinergia da diluição de despesas com vendas, gerais e administrativas.
“Acreditamos que ocorrerá gradativa convergência dessas margens para os padrões das demais unidades da Anhanguera ao longo dos próximos quatro ou cinco anos”, aponta o analista em relatório.
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Contudo, Acioli destaca que o forte ciclo de captação de alunos nas modalidades presencial e a distância, além da redução e postergação dos efeitos positivos das aquisições.
Perspectivas positivas para AEDU3
Apesar da revisão da preço dos ativos da companhia, o analista continua acreditando na capacidade da Anhanguera em elevar as margens das novas unidades, fazendo com que alcance uma margem Ebitda (relação entre geração operacional de caixa e receita líquida) de 30% no longo prazo.
Em relação ao setor de educação, a visão do analista também é otimista, visto que a companhia continuará sendo beneficiado pelo momento econômico positivo brasileiro, a rápida evolução do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) e a expansão da base de alunos.