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A Eurojust, a agência transfronteiriça da União Europeia para o combate ao crime organizado, divulgou nesta sexta-feira (13) que desmantelou uma operação de fraude cripto que atuava na Bulgária, Chipre e Sérvia. O golpe deixou um prejuízo de “pelo menos dezenas de milhões de euros” para as vítimas.
A apreensão, segundo comunicado do órgão, envolveu quatro call centers e 18 outros locais revistados, com 14 pessoas presas na Sérvia e uma na Alemanha.
“A rede operou profissionalmente para estabelecer call centers, que fraudaram inúmeras vítimas na Alemanha, Suíça, Áustria, Austrália e Canadá em pelo menos dezenas de milhões de euros”, disse a Eurojust.
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“No geral, mais de 250 pessoas foram entrevistadas e mais de 150 computadores, vários equipamentos eletrônicos e backups de dados, três carros, dois apartamentos de luxo e US$ 1 milhão em criptomoedas e 50.000 euros em dinheiro foram apreendidos”, falou a agência.
A fraude envolvia atrair potenciais investidores online, contatá-los por telefone e convencê-los a fazer pequenos investimentos, que geraravam ganhos iniciais. As vítimas eram então encorajadas a investir mais dinheiro. Os lucros, no entanto, deixavam de ser pagos.
Os criminosos operavam os call centers da Sérvia, usando infraestrutura tecnológica na Bulgária, e lavavam os lucros no Chipre.
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Os golpes de investimento com criptomoedas costumam ser populares entre as redes criminosas. Em dezembro, as autoridades da Itália e da Albânia desvendaram um suposto golpe com ativos digitais que, segundo estimativas, deixou um rastro de prejuízo de US$ 16 milhões.
