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SÃO PAULO – Na última sessão, o mercado foi inundado mais uma vez com diversas notícias sobre o Grupo EBX, de Eike Batista. E a principal delas se trata de uma possível quebra da parceria entre o empresário e o BTG Pactual, de André Esteves, que foi revelada na véspera pelo colunista Lauro Jardim, da Veja. Procurada pelo InfoMoney, a assessoria do grupo de Eike afirmou que não iria comentar o assunto.
E mais novidades vêm surgindo no mercado. De acordo com o apurado pela Folha de S. Paulo, Eike tem confidenciado aos interlocutores o seu receio de que o BTG esteja mais interessado em prospectar negócios para os seus fundos do que empenhada em encontrar melhores oportunidades para o grupo de Eike Batista. Já Esteves e a sua equipe mostraram frustração com a lentidão de Eike de se desfazer de seus ativos.
Executivos próximos a Eike, conforme a Folha apurou, teriam dado como certo o fim da parceria, mas fontes ligadas ao BTG disseram que o “banco não é de abandonar cliente”. Desta forma, o acordo está mantido, pelo menos por enquanto.
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O jornal ainda destacou que a Angra Partners, que foi destacada pela coluna da Veja como um dos grandes motivos para abalar a relação entre a EBX e o BTG, apesar de estar perto, ainda não firmou parceria com o grupo de Eike. A princípio, o contrato de reestruturação do grupo não excluiria o BTG.
Contudo, nesta manhã, a própria coluna Radar da Veja destacou que o sócio da Angra Partners, Ricardo K, teve na última quarta-feira uma reunião bastante “tensa” com o BTG. Ricardo K representava Eike, enquanto Guilherme Paes e Marcos Gonçalves representavam o BTG.
De acordo com a coluna, o “recado” dado por K é que o BTG estaria fora das negociações das vendas de empresas e não seriam mais informados de nada. No dia seguinte, as conversas continuaram para se chegar a um acordo. Por enquanto, a ordem é manter as aparências.