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As ações europeias fecharam em alta nesta quarta-feira, com os investidores avaliando os desafios fiscais após uma liquidação de títulos de prazos mais longos ter provocado um sentimento de aversão ao risco na sessão anterior.
O índice STOXX 600 fechou em alta de 0,65%, a 546,72 pontos, impulsionado por ações do setor de saúde, como Roche Holdings e AstraZeneca.
Os recursos básicos também deram suporte ao subir 1,5%, influenciado por um salto nos preços do cobre devido às crescentes expectativas de um corte na taxa de juros dos Estados Unidos no final do mês.
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Os movimentos do dia seguem a maior perda diária do STOXX 600 em um mês na terça-feira, impulsionada por um salto de vários anos nos rendimentos dos títulos em meio a preocupações crescentes sobre as pressões fiscais nas economias desenvolvidas.
O rendimento de 30 anos da França caiu cerca de 5 pontos-base, para 4,4547%, depois de atingir uma máxima em 16 anos na terça-feira, mas a cautela prevaleceu em meio a preocupações políticas já que o governo do primeiro-ministro François Bayrou se prepara para uma moção de não-confiança na próxima semana.
Os rendimentos dos títulos de longo prazo na Alemanha e na Itália também se estabilizaram após o aumento do dia anterior.
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“O que vemos hoje é talvez uma pequena correção do desempenho fraco que vimos ontem… os títulos se estabilizaram agora, mas é claro que os riscos não desapareceram”, disse Teeuwe Mevissen, economista sênior de mercado do Rabobank.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,67%, a 9.177,99 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX subiu 0,46%, a 23.594,80 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 ganhou 0,86%, a 7.719,71 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,14%, a 41.784,66 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,58%, a 14.789,40 pontos.
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Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 0,38%, a 7.648,38 pontos.
