Itaú BBA prevê Bolsa em 132 mil pontos em 2020 e diz: “Bull market está de volta, pegue-o pelos chifres”

Analistas veem fluxo de R$ 600 bilhões para ações por conta da perda de rentabilidade da renda fixa em meio à redução da Selic projetada para 5%

Ricardo Bomfim

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SÃO PAULO – O Itaú BBA revisou a projeção para o Ibovespa a 132 mil pontos para 2020, com potencial de valorização de 27% frente o fechamento de quarta-feira (24). O banco destaca que essa é a hora de aproveitar o bull market para comprar ações e aproveitar o rali iminente. 

 O “bull market está de volta: pegue-o pelos chifres”, escrevem no relatório os estrategistas do Itaú BBA. 

De acordo com a equipe formada por Marcos Assumpção, Jorge Gabrich, André Dibe, Lucas Tambellini e Guilherme Reif, a abundante liquidez global, evidenciada pelas baixas taxas de juros praticadas pelos bancos centrais no mundo todo, soma-se a uma agenda econômica construtiva no Brasil para criar o melhor cenário possível para ativos de renda variável. 

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“O Brasil irá aproveitar um período de taxas de juros excepcionalmente baixas (nossa equipe de macro estima que a Selic atingirá 5% no fim de 2019). Essa tendência deve ter um impacto muito positivo em ações”, avaliam os estrategistas do banco. 

Para eles, os lucros das empresas brasileiras irão aumentar por conta das despesas financeiras menores decorrentes dos juros baixos, o valor de mercado das companhias aumentará por causa das taxas de desconto reduzidas e investidores provavelmente diminuirão suas exposições à renda fixa para buscar retornos maiores em ativos de risco. 

Haveria espaço para um fluxo de R$ 600 bilhões para ações mesmo se apenas 10% do capital que atualmente é investido em títulos públicos, fundos de renda fixa e Poupança forem direcionados para a Bolsa. 

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Esses fluxos, para o banco, devem ser guiados pelos investidores locais, de modo que os estrangeiros podem continuar perdendo sua fatia no mercado brasileiro. A participação do investidor local na B3 subiu de 39% em 2014 para 49% hoje. 

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Ricardo Bomfim

Repórter do InfoMoney, faz a cobertura do mercado de ações nacional e internacional, economia e investimentos.