Petrobras tem oferta de US$ 1 bilhão por ativos; produção da Vale frustra projeção, recomendações e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta segunda-feira

Equipe InfoMoney

(Foto: Shutterstock)

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No Radar InfoMoney desta segunda-feira destaque à Petrobras que tem oferta de R$ 1 bi para venda de ativos, à Vale com divulgação de dados de produção do segundo trimestre e CPFL que foi alçada a Top Pick no Brasil pelo Morgan Stanley.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras informa a venda da totalidade de sua participação nos Polos Pampo e Enchova, localizados na Bacia de Campos, à empresa Trident Energy, que apresentou a melhor oferta final para aquisição dos ativos, é de cerca de US$ 1 bilhão, considerando pagamentos firmes e contingentes. “Entretanto, a transação se encontra em etapas finais de aprovação pelos órgãos competentes da Petrobras”, destaca a empresa.

Ainda sobre a Petrobras, em manifestação enviada na noite de sexta-feira, ao Supremo Tribunal Federal, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, opinou pela suspensão da decisão liminar que obrigou a Petrobras a fornecer combustível a duas embarcações iranianas que estão no porto de Paranaguá, no Paraná. No documento, Raquel afirma que a empresa não provou ter direito subjetivo de comprar o combustível da Petrobras e que possui alternativas para adquirir o produto de outros fornecedores.

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Além disso, existe uma questão de ordem pública envolvida na ação e que foi demonstrada pela União por meio do Itamaraty, que são as relações diplomáticas estabelecidas pelo Brasil e que poderiam ser afetadas pela medida pretendida na esfera judicial, segundo a PGR. Os navios que estariam transportando milho para o Irã encontram-se sancionados pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros dos Estados Unidos.

BRF (BRFS3)

A BRF teve recomendação elevada pelo Itaú BBA de market perform para outperform.

Em relatório de prévia, o Itaú BBA destaca que o preço-alvo para BRF é de R$ 37. A expectativa do Itaú BBA é de que a empresa registre um Ebitda na faixa de R$ 1 bilhão, “pela primeira vez desde o primeiro trimestre de 2016, provavelmente desencadeando uma reação positiva”.

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“A febre suína africana na China já está beneficiando a BRF, elevando os preços globais de proteína”, destaca, acrescentando que a empresa também conta com menores pressões de custo de insumos no segundo trimestre”.

Ainda sobre BRF, a companhia informou em resposta à solicitação da CVM, em razão de reportagem publicada na sexta-feira pelo jornal Valor Econômico, que “a recuperação da rentabilidade” em 2019 será impulsionada, entre outros fatores, pela peste suína africana que vem afetando gravemente o rebanho chinês, o que já havia sido reportado no relatório da empresa do primeiro trimestre.

“Acreditamos que estamos no caminho certo para atingimento do potencial máximo de rentabilidade da BRF. Ainda temos diversas frentes de atuação que irão contribuir para a expansão das nossas margens”, destacou a BRF, no comunicado.

Ainda segundo a BRF, as maiores oportunidades vêm do exterior, particularmente da China. “Como o país representa hoje aproximadamente metade da produção e do consumo de proteína suína no mundo, o drástico e repentino desequilíbrio da oferta e da demanda dessa proteína irá promover um substancial rearranjo no mercado de carnes em todo o mundo”, destaca.

A BRF acrescenta não enxergar ganhos somente nos preços das proteínas de frango e porco, mas também no movimento de redução da demanda por soja, milho e seus derivados. “Desde o início do ano, já observamos uma redução de 6,7% 3 no custo dos grãos. A BRF, por ser uma empresa 100% verticalizada, está muito bem posicionada para capturar os benefícios nas duas pontas da equação: na dos preços e na dos custos.”

Vale (VALE3)

A Vale divulgou o relatório de produção e vendas do segundo trimestre nesta segunda-feira, com números que frustraram estimativas ao apontarem produção de 64,1 milhões de toneladas, ante estimativa de 74,6 milhões de analistas consultados pela Bloomberg. As vendas de minério de ferro do segundo trimestre foram de 61,9 milhões de toneladas métricas, queda de 15% na base anual, enquanto a produção de pelotas totalizou  9,07 milhões de toneladas, queda de 29% ao ano. 

Por outro lado, a mineradora reafirmou o guidance e disse esperar que as vendas de minério de ferro e pelotas em 2019 fiquem
próximas ao centro da faixa prevista de 307-332 milhões de toneladas, segundo relatório de produção. No relatório do primeiro trimestre, a Vale havia afirmado esperar que as vendas ficassem entre o mínimo e o centro da faixa. A mineradora disse ainda ter recuperado 30 milhões de toneladas por ano (Mtpa) no segundo trimestre com a retomada das operações de Brucutu e espera a retomada gradual dos 30 Mtpa de produção a seco a partir do final deste ano e retorno no período de dois a três anos do volume restante, incluindo neste caso o processamento a úmido. 

Os resultados completos da mineradora do segundo trimestre serão publicados no dia 31 de julho, após o fechamento dos mercados.

A agência Reuters destaca ainda que as investigações da Agência Nacional de Mineração (ANM) sobre as causas do rompimento da barragem de Brumadinho da Vale devem ser prorrogadas até janeiro de 2020. O prazo original para as conclusões era o mês de agosto, mas houve uma ampliação em mais seis meses do inquérito.

CPFL  (CPFE3)

A CPFL Energia foi eleita pelo Morgan Stanley a nova “top pick”, com a melhor relação de risco/retorno na cobertura de ações no Brasil. Dessa forma, o Morgan Stanley retoma a cobertura da empresa com recomendação de “Overweight”, com um preço-alvo de R$ 36,5, representando um upside de 18%.

Segundo os analistas da instituição, a CPFL oferece uma combinação de fatores que não são fáceis de encontrar hoje em dia. Entre os atributos, a companhia pode ser um potencial consolidador no setor de distribuição, conta com uma plataforma de crescimento em geração renovável e tem geração convencional com baixa exposição a déficit hídrico.

JBS (JBSS3)

A JBS informou, em comunicado ao mercado, que concluiu o pagamento de R$ 750,7 milhões (US$ 200 milhões) relativos à amortização de parte das dívidas reguladas pelo Acordo de Normalização e mantidas junto às instituições financeiras signatárias no Brasil.

“Os recursos utilizados são provenientes da geração de fluxo de caixa livre da Companhia e o saldo em aberto das dívidas reguladas pelo Acordo de Normalização será de R$ 5,7 bilhões (US$ 1,5 bilhão)”, destaca a empresa.

“Esse pagamento reflete a estratégia da JBS de reduzir o montante das suas dívidas que possuem garantias, além de reduzir suas despesas financeiras”, acrescentou.

Cielo (CIEL3), Stone, PagSeguro, Linx (LINX3) e Totvs (TOTS3)

O Credit Suisse ampliou sua cobertura de empresas brasileiras ligadas ao setor de tecnologia, juntando as empresas de software às de meios de pagamento. Segundo documento, combinando uma visão estrutural, com as avaliações de risco, as empresas preferidas, por ondem, são PagSeguro, Linx e Totvs, com recomendação de “outperform”, seguida por Stone (neutral) e Cielo, com “underperform”.

Sobre a PagSeguro, o Credit avalia contar com resiliência a curto prazo e boas perspectivas de longo prazo. A instituição, dessa forma, atualizou a recomendação para outperform de “underperform”, com preço-alvo de US$ 60, ante US$ 25.

Para Linx, a instituição mantém a recomendação de Outperform, mas com preço-alvo de R$ 43, ante R$ 35. Já para Totvs, o Credit manteve a recomendação de “outperform”, mas com um preço-alvo de R$ 57, ante R$ 38.

A recomendação da Stone teve a recomendação elevada de “underperform” para Neutral, com preço-alvo de US$ 36, ante US$ 20. Enquanto para Cielo, foi mantida a recomendação de “underperform”, com preço-alvo de R$ 6, ante R$ 9.

“Investir em adquirentes é tudo menos livre de riscos. No curto prazo, estão sujeitos a potenciais movimentos irracionais de preços e, a longo prazo, aos efeitos da profunda transformação da indústria”, destacou o relatório. “Do ponto de vista estrutural, preferimos a exposição ao software em vez da aquisição de serviços.”

Randon (RAPT4)

A Randon informou que a receita líquida consolidada da companhia registrou alta de 18,1% em junho na comparação com o mesmo mês do ano passado, para R$ 425,9 milhões. No acumulado dos seis primeiros meses, a receita líquida avançou 25,5%, para R$ 2,435 bilhões.

Qualicorp (QUAL3)

A Qualicorp informou que foi aprovada a distribuição de dividendos no montante de R$ 181,619 milhões, aos detentores de ações de emissão da companhia até o dia 24 de julho. O valor corresponde a R$ 0,647259688 por ação. A data do pagamento é até o dia 2 de agosto de 2019. As ações ficam ex-dividendos a partir de 25 de julho.

BTG (BPAC11)

O BTG Pactual Digital anunciou a aquisição de 80% da corretora Ourinvest, que será mantida como plataforma independente. A marca, assim, será preservada. A transação, contudo, não envolve o Banco Ourinvest e as operações do banco ligadas a câmbio para empresas e clientes institucionais. O valor não foi divulgado.

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