Possível revisão de preços da Petrobras, barragem da Vale e mais 6 destaques de empresas

Confira os principais destaques corporativos desta sexta-feira (17)

Equipe InfoMoney

(Shutterstock)

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SÃO PAULO – No radar InfoMoney desta sexta-feira (17), destaque para Petrobras com fala de Bolsonaro sobre revisão de política de preços e Vale com a disparada nos preços do minério de ferro após a empresa informar sobre riscos de novo rompimento de barragem. Confira esses e outros destaques.

Petrobras

O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem à noite durante transmissão semanal ao vivo no Facebook que pode rever a política de preços da Petrobras (PETR3; PETR4) se não houver prejuízo à estatal. “O pessoal reclama do preço da gasolina a R$ 5. E eles me culpam, atiram para cima de mim o tempo todo. O preço dos combustíveis é feito lá pela Petrobras. Leva em conta o preço do barril de petróleo lá fora, bem como a variação do dólar. Lógico que se a gente puder rever isso aí sem prejuízo para a empresa, sem problema nenhuma, às vezes, a política pode ter algum equívoco”, disse.

Ao lado de Bolsonaro, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou que o preço dos combustíveis no País só poderá ser reduzido quando houve “maior produção, quando não formos tão dependentes do petróleo que hoje ainda continuamos exportando e importando”, afirmou. Em abril, Bolsonaro causou mal-estar aos mercados ao ligar ao presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, solicitando que revisse na ocasião o reajuste no preço do óleo diesel que havia sido anunciado.

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Uma das iniciativas para evitar um nova greve dos caminhoneiros, começarão os testes a partir de segunda-feira do Cartão do Caminhoneiro Petrobras, que será distribuído pela BR Distribuidora. O cartão será voltado principalmente aos motoristas autônomos, mas também para transportadoras e embarcadores.

Vale

A Vale (VALE3) informou ontem que, assim que identificou movimentação no talude Norte, na cava da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais (MG), paralisada desde 2016, avisou imediatamente as autoridades competentes. A preocupação da companhia é com um novo deslizamento, assim como o que ocorreu no final de janeiro em Brumadinho.E Essa possibilidade levou o preço futuro do minério de ferro a disparar mais de 5%, na máxima em cerca de dois anos, por conta da possibilidade de cortes na produção da empresa brasileira.

Segundo a Vale, porém, não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento do talude Norte da Cava da Mina Gongo Soco desencadeará gatilho para a ruptura da Barragem Sul Superior. Mesmo assim, a Vale afirmou que está reforçando o nível de alerta e prontidão para o caso extremo de rompimento.

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Adicionalmente, seguindo recomendação do Ministério Público de Minas Gerais, a mineradora afirmou que intensificará a veiculação de informações em rádios da região e por meio de panfletagem. Além disso, um novo simulado de evacuação será realizado neste sábado, dia 18 de maio, às 15h para reforço de treinamento da população de Barão de Cocais. As equipes da Vale vão apoiar a realização do simulado, que será conduzido pela Defesa Civil.

O nível de alerta da Barragem Sul Superior foi elevado para 2, no dia 8 de fevereiro. Desde então, a Vale vem mantendo interlocução com as comunidades, prefeituras, defesas civis, empresas e demais órgãos competentes da região. “A empresa realizou simulados de emergência com moradores da Zona de Segurança Secundária (ZSS) dos municípios de Barão de Cocais (25/3), Santa Bárbara (29/3) e São Gonçalo do Rio Abaixo (3/4). Foram instalados sete pontos de encontro em Barão de Cocais com funcionamento 24 horas por dia”, afirmou a empresa, em comunicado à imprensa.

Totvs

A Totvs (TOTS3) ampliou o limite do capital autorizado da companhia de até R$ 1,3 bilhão para até R$ 2,5 bilhões. Dessa forma, afirma a companhia, há continuidade para a oferta pública de distribuição primária prevista para 9 de maio. A oferta poderá movimentar até R$ 1,05 bilhão, se exercido integralmente o lote adicional na cotação do fechamento de hoje, de R$ 39,00. O preço da ação na oferta, porém, será definido após procedimento de coleta de intenções, cujo fechamento está previsto para 22 de maio.

Gol

O jornal O Globo destaca a delação de Henrique Constantino, um dos acionistas da Gol (GOLL4), de que sua empresa, conjuntamente com a Latam (antiga TAM), Azul e Avianca, formaram um fundo de R$ 2,5 milhões destinado a “Caixa 2” de parlamentares. A ideia, segundo a publicação, teria sido do presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, que nega a informação. Na delação, Constantino, porém, não revela se os valores foram efetivamente pagos.

Light

A presidente da Light (LIGT3), Ana Marta Veloso, que retornou ao posto recentemente, destacou ontem durante teleconferência com analistas que uma de suas prioridades é a de redução do endividamento da companhia elétrica do Rio de Janeiro. Segundo ela, a empresa quer promover “um maior equilíbrio entre a dívida e o capital próprio da companhia”. A empresa encerrou março com uma relação entre a dívida liquida e o Ebitda de 3,7 vezes, montante superior ao encerramento do ano passado, de 3,63 vezes e próximo do limite de alavancagem estabelecido por credores, de 3,75 vezes

Cemig

A Cemig (CMIG4) pretende pagar uma outorga de R$ 850 milhões pela Gasmig ao governo de Minas Gerais para renovação da concessão por mais 30 anos. Essa extensão disse ontem durante teleconferência o diretor financeiro e de relações com investidores da empresa, Maurício Fernandes Leonardo Júnior, poderá garantir a venda do ativo da Cemig, que está em meio a um plano de desinvestimento visando reduzir sua alavancagem.

Construtoras

Reportagem do Valor Econômico destaca que as incorporadoras de imóveis registraram uma melhora operacional nos resultados do primeiro trimestre, que se refletiu no balanço das companhias, principalmente as de média e alta renda, em alta da receita, expansão das margens e melhora no resultado líquido. Como a receita das construtoras é contabilizada conforme avancem as obras, a expectativa é de manutenção das vendas mais firmes, mesmo com a economia mostrando sinais de desaceleração.

CSN, Gerdau e Usiminas

A alta na cotação do minério de fero Já está levando as siderúrgicas a se prepararem para um novo aumento no preço do aço. Segundo o Valor, a CSN (CSNA3) deverá sair na frente e começar a reajustar seus preços. Clientes da área de distribuição e industrial estariam sendo informados de reajustes de 10% a 12,25% a partir de 1º de junho.

(Agência Estado)