Petrobras reajusta diesel e reafirma independência; Usiminas inaugura temporada de balanços e mais destaques

Confira os destaques do noticiário corporativo nesta quinta-feira (18)

Equipe InfoMoney

(Agência Petrobras)

Publicidade

No Radar InfoMoney desta quinta-feira (18) destaque para a Petrobras que anunciou reajuste de R$ 0,10 no preço do óleo diesel, Eletrobras que deve decidir até o meio do ano sobre venda ou capitalização, Gol e Latam que poderão absorver perdas de R$ 378 milhões em caso de falência da Avianca. Já a Usiminas inaugurou a temporada de balanços do primeiro trimestre de 2019 registrando um lucro de R$ 76 milhões. Confira mais destaques corporativos desta quinta-feira (18):

Usiminas (USIM5)

A Usiminas abriu a safra de balanços corporativos nesta manhã com a publicação de um lucro líquido de R$ 76 milhões no primeiro trimestre, representando uma retração de 51,6% na comparação com o desempenho do mesmo período do ano passado. O Ebitda ajustado recuou 23,8%, para R$ 488 milhões, gerando uma retração de 6 pontos porcentuais na margem Ebitda, que ficou em 14%. A receita líquida somou R$ 3,5 bilhões, representando uma alta de 8,8%, puxada pelos maiores preços e volumes de venda de minério de ferro no período.

A siderúrgica informou ainda que prevê para este ano investimentos de R$ 1 bilhão e despesas financeiras líquidas de R$ 421 milhões.  A companhia faz teleconferência às 11h para comentar os resultados.

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Petrobras (PETR3;PETR4)

A Petrobras anunciou um aumento no preço do diesel de R$ 0,10 por litro, o que implica numa variação mínima de 4,518% e máxima de 5,147%, nos seus 35 pontos de venda no Brasil. O reajuste passa a vigorar a partir de hoje e é uma importante sinalização da direção da companhia em relação à sua independência na determinação do preço final dos combustíveis aos consumidores.

Em entrevista coletiva para anunciar o reajuste, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou que a companhia não registrou perdas financeiras pelo adiamento do reajuste, por conta de mecanismos de hedge adotados pela empresa.

Segundo a empresa, o preço estabelecido representa, em média, 54% do preço do diesel nos postos de serviço. O preço médio do óleo ao consumidor no Brasil é 13% menor do que a média global, havendo 105 países com preços superiores ao da Petrobras, segundo a globalfuelprices.com.

Continua depois da publicidade

“O reajuste levou em consideração os mecanismos de proteção, através dos derivativos financeiros, e as variações de demais parcelas que compõem o Preço Paridade Internacional (PPI) com destaque para redução recente do frete marítimo”, informou a petroleira, reafirmando “a rigorosa observância do alinhamento de seus preços com a paridade internacional”.

Castello Branco afirmou ainda que pretende apresentar uma proposta de venda de refinarias à direção executiva e posteriormente ao conselho de administração, que ainda não se reuniu este mês. “As vendas de refinarias vão mostrar que a companhia não vai ter interferência externa”, disse, acrescentando que a determinação do valor e a periodicidade dos reajustes cabe à companhia. Sobre a possibilidade de novos movimentos grevistas por parte de caminhoneiros, o executivo comentou que não existe possibilidade de eliminação deste risco, que “sempre existe”.

Já a Coluna do Broadcast informa que a venda da TAG fez com que a Petrobras segurasse por mais um tempo a emissão de debêntures, de cerca de R$ 3 bilhões. Segundo a publicação, no entanto, a expectativa é de que a emissão aconteça ainda no primeiro semestre deste ano.

Ainda sobre Petrobras, o diretor financeiro da companhia, Rafael Grisolia, disse ontem que a petroleira deverá perder o controle que detém atualmente na BR Distribuidora, de 71%. Segundo ele, o tema ainda está sendo debatido internamente e a tendência é de que a Petrobras siga como acionista relevante, mas sem o controle. A companhia anunciou que contratou nove bancos para conduzir o processo de venda das ações.

Eletrobras (ELET3;ELET6)

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Júnior, afirmou ontem que a Eletrobras está aprofundando os seus estudos para definir se vai partir para uma capitalização ou venda da companhia, com uma definição podendo ocorrer até o meio do ano.

Segundo ele, um processo de venda de 40 Sociedades de Propósito Específico (SPE) deve ser iniciado em maio, o que poderá resultar numa redução da alavancagem para a abaixo de três vezes ao final do segundo trimestre. Além disso, a empresa poderá concluir até junho os estudos sobre as alternativas de desenho societário para a venda de Angra III, com sua possível apresentação a investidores na segunda metade do ano.

Aéreas

O jornal Valor Econômico destaca que a Gol (GOLL4) e a Latam, juntas, podem perder cerca de R$ 378 milhões caso a Avianca tenha que encerrar suas atividades antes do leilão de venda de seus ativos. Em recuperação judicial, a Avianca está com seu passivo aumentando rapidamente, somando mais de R$ 2,4 bilhões. Segundo a publicação, citando uma fonte a par do assunto, a Avianca tem 60% de chances de entrar em colapso antes do leilão, previsto para o dia 7 de maio. Se a companhia aérea for à falência, Gol e Latam poderiam reaver, cada, cerca de R$ 51,1 milhões, porém o cenário seria pouco provável, já que as despesas trabalhistas viriam antes do pagamento a credores.

Gafisa (GFSA3)

O investidor Nelson Tanure deverá subscrever as sobras não exercidas pelos acionistas atuais da Gafisa na primeira tranche do aumento de capital da companhia, diz o jornal Valor Econômico citando fonte próxima à construtora. A publicação afirmou que Tanure comprará parte da fatia da Planner na companhia e subscreverá as debêntures que devem ser emitidas, além de participar da capitalização.

Triunfo (TPIS3)

A Triunfo informou que o tráfego nas rodovias sob concessão no primeiro trimestre recuaram 2,7% em comparação ao mesmo período do ano passado. A maior retração aconteceu na Econorte, com queda de 42,5%. O volume de cargas transportadas pelo aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), subiu 2,6%, enquanto o total de passageiros avançou 2,6%.

Engie (EGIE3)

O Conselho de administração da Engie aprovou a emissão de debêntures no montante de R$ 2,5 bilhões. Os recursos serão usados para formação de capital de giro com foco na implementação do plano de negócios da companhia.

Copel (CPLE6)

A Copel segue avaliando alternativas para a venda de subsidiárias. Segundo a empresa, o conselho aprovou a continuidade de estudos sobre potencial alienação da Copel Telecomunicações.

Vivo (VIVT4)

A Telefônica Vivo pagará juros sobre capital próprio relativos ao exercício de 2019 no montante de R$ 570 milhões. As ações ficam ex-juros após 30 de abril.

(Agência Estado e Bloomberg)

Quer investir nas maiores empresas do Brasil? Clique aqui e abra sua conta na XP Investimentos — é de graça!