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SÃO PAULO – O exercício de opções sobre ações movimentou nesta segunda-feira (18) R$ 13,266 bilhões no segmento Bovespa da B3. Desta soma, R$ 10,864 bilhões foram gerados pelas opções de compra, enquanto os outros R$ 2,402 bilhões foram da ponta da venda.
Entre os cinco contratos mais movimentados, dois foram originados das ações preferenciais da Petrobras (PETR4), sendo ambos via opções de compra.
A opção mais movimentada do mês, com R$ 864,6 milhões de volume financeiro, foi a “call” da estatal com strike R$ 27,25, enquanto a opção de compra a R$ 28,25 ficou na terceira colocação, movimentando R$ 696,0 milhões.
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Além dos contratos de Petrobras, a opção de compra de Itaúsa (ITSA4) com strike em R$ 9,52 registrou o segundo maior volume financeiro neste vencimento, acumulando R$ 761,9 milhões. Enquanto isso, a “call” de Itaúsa a R$ 11,52 movimentou R$ 497,5 milhões, ficando na quinta colocação.
Completando a lista ficaram as opções de compra de Vale (VALE3) a R$ 47,30, na quarta colocação, movimentando R$ 550,5 milhões.
O que é uma opção?
A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa. Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato. Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado. Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido. Vencimento eleva volatilidade
A forte oscilação verificada em dias de vencimento de derivativos reflete a disputa entre “comprados” e “vendidos”. De modo geral, os “comprados” apostam na alta das ações, enquanto os “vendidos” visam o fraco desempenho dos papéis. Quer investir melhor o seu dinheiro? Clique aqui e abra a sua conta na XP Investimentos Neste cenário, os “comprados” tendem a adquirir grandes quantidades de ações, na tentativa de elevar seu preço, enquanto os “vendidos” promovem a venda dos papéis, com o intuito de derrubar as cotações. Vale lembrar que esse movimento ganha força na medida em que as ações mais negociadas nos contratos de opções costumam carregar participação significativa no Ibovespa.