Privatização da Sabesp pode render ao menos R$ 10 bi, Toffoli libera venda de ativos da Petrobras e mais notícias

Confira os principais destaques corporativos desta segunda-feira (14)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Os preços do petróleo bruto Brent caem nesta segunda-feira (14), após dados chineses mostrarem um enfraquecimento das importações e exportações no maior país comercial do mundo. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

No radar InfoMoney de hoje, destaque para a fala da última sexta-feira do secretário da Fazenda paulista Henrique Meirelles, que apontou que a privatização da Sabesp poderia render ao menos R$ 10 bilhões. A Oi emitiu R$ 1,90 bilhão de ações em aumento de capital, o conselho da Embraer autorizou acordo com Boeing, além de 4 recomendações e mais notícias.

Confira esses e mais destaques corporativos desta segunda-feira:

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Petrobras (PETR3; PETR4)

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro José Antonio Dias Toffoli, anulou uma liminar feita em 19 de dezembro que suspendeu uma decisão do ex-presidente Michel Temer para permitir vendas sem licitação de campos de petróleo.

A decisão anterior por parte do ministro Marco Aurelio Mello, a pedido do Partido dos Trabalhadores, dizia que o Congresso deveria legislar sobre as licitações e contratos da Petrobras. O plenário do Supremo decidirá sobre o caso em 27 de fevereiro.

Também no radar da estatal, A Petrobras elevou em 2,49% o preço do diesel nas refinarias na última sexta-feira (11), de R$ 1,9009 para R$ 1,9484. O preço da gasolina, por sua vez, foi mantido em R$ 1,4624.

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Embraer (EMBR3)

Após aprovação da União sobre a parceria com a Boeing, o conselho da Embraer ratificou a deliberação que aprovou a operação. O conselho autorizou a celebração do Master Transaction Agreement, que contém os termos e condições para a implementação da parceria no âmbito da aviação comercial.

Além disso, também foi autorizado o Contribution Agreement, que permite a criação de uma joint venture para a promoção e o desenvolvimento de novos mercados e aplicações para o avião KC-390.

Em comunicado, a Embraer anunciou que caso as aprovações ocorram no tempo previsto, a expectativa é que a negociação seja concluída até o final de 2019.

Sabesp (SBSP3)

Henrique Meirelles, secretário estadual de Fazenda de São Paulo, disse na sexta-feira que espera concluir ainda em 2019 a capitalização ou privatização da Sabesp. A escolha vai depender da transformação ou não em lei do marco legal do setor de saneamento básico, editada pelo ex-presidente Michel Temer no ano passado.

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Segundo Meirelles, uma eventual privatização da Sabesp deve render mais de R$ 10 bilhões ao governo paulista. “Se for privatização [o volume da operação será de], dois dígitos provavelmente”, disse. No caso da capitalização, o valor arrecadado pode chegar em R$ 5 bilhões.

Oi (OIBR4)

O conselho da Oi aprovou a emissão de R$ 1,90 bilhão em ações para o aumento de capital da companhia. Foram subscritas 1,53 milhões de ações ao preço de emissão de R$ 1,24 cada uma.

Usiminas (USIM5)

As ações da Usiminas, antes classificadas como ‘outperform’ foram rebaixadas a ‘market perform’ pelos analistas do Itaú BBA. O preço-alvo, por sua vez, foram elevados de R$ 11 para R$ 12, o que totaliza um potencial de alta de 18% em relação ao último fechamento.

Hapvida Participações (HAPV3)

O Itaú BBA iniciou a cobertura de Hapvida com a recomendação de ‘outperform’ e preço-alvo de R$ 37 por ação, o que implica em um upside de 18%. 

MRV (MRVE3)

Os analistas do Credit Suisse elevaram a recomendação dos papéis de MRV de ‘neutra’ a ‘outperform’, elevando também o preço-alvo de R$ 12,80 para R$ 17,50, o que implica em um potencial de alta de 31% em relação ao último fechamento.

“Há dois principais fatores que nos dão a confiança de que seu ritmo saudável de crescimento continuará: i) seus ganhos de market share persistentes em relação a seus concorrentes; e ii) a potencial recuperação da base de associados privados de saúde, principalmente no segmento corporativo. Além disso, acreditamos que a Hapvida possa ter um prêmio de valuation devido à sua posição clara como um consolidador da indústria”, escrevem os analistas.

Construtora Tenda (TEND3)

Também o Credit Suisse rebaixou de ‘outperform’ para ‘neutra’ a recomendação para os papéis de Tenda. O preço-alvo, por sua vez, foi elevado de R$ 34 para R$ 39, o que implica em um potencial de alta de 15%.

Bradesco (BBDC4)

O Bradesco reduzirá o número de vice-presidentes de 6 para 4; as mudanças serão anunciadas hoje. O foco das novas vice-presidências serão os segmentos de varejo, atacado, alta renda e operações e tecnologia.

Segundo o jornal o Estado de S.Paulo, as mudanças visam levar o Bradesco a recuperar o posto de 2º banco mais rentável do país entre as grandes instituições de varejo.

Sanepar (SAPR11)

O conselho da Sanepar decidiu destituir o presidente e diretores da companhia a partir desta segunda-feira, e elegeu Cláudio Stabile como novo diretor-presidente. Com a decisão, o cargo de diretor financeiro e de mais duas diretorias permanecem vagos pelo prazo de 30 dias ou até que ocorra a eleição.

JBS (JBSS3)

De acordo com o jornal Valor Econômico, o Ministério da Agricultura suspendeu as operações do abatedouro de frango da Seara Alimentos, subsidiária da JBS, em Itapetininga (SP). O motivo ainda não foi divulgado. Segundo a empresa, as atividades devem ser retomadas nos próximos dias.

BR Distribuidora (BRDT3)

A BR Distribuidora recebeu uma parcela de negociação com a Eletrobras e suas distribuidoras no valor de R$ 53,1 milhões. Até o momento, a companhia já recebeu R$ 1,66 bilhão dos instrumentos de confissão de dívidas (ICDs).

BR Properties (BRPR3)

A companhia anunciou a venda de 3 edifícios comerciais localizados nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro ao fundo imobiliário UBS (BR) Offiice. Segundo a companhia, o valor total é de R$ 394 milhões, que será pago quando superadas as condições resolutivas.

“Vemos o anúncio positivo para a BR Properties, uma vez que calculamos uma taxa de saída estabilizada de 8,6% para a transação. Além disso, o acordo, se confirmado, ressaltaria a estratégia de rotatividade do portfólio da BR Properties e ajudaria a empresa a se desalavancar”, escrevem os analistas do Itaú BBA.

Cyrela (CYRE3)

A Cyrela registrou no quarto trimestre um aumento de 94,6% nas vendas líquidas em relação ao mesmo período do ano anterior. A companhia encerrou o trimestre com um volume de lançamentos de R$ 2,71 bilhões, 113,1% superior ao realizado no quarto trimestre de 2017.

No ano, as vendas atingiram um volume de R$ 5,06 bilhões, 55,1% superiores ao mesmo período do ano anterior.

Na opinião do Itaú BBA, os resultados robustos e são uma boa notícia para a companhia. “Embora reconheçamos que a empresa tem uma quantidade decente de espaço para reduções de capital e que a sólida performance na frente operacional poderia levar a algumas revisões para cima nas estimativas, estamos mantendo nossa postura mais neutra sobre o papel baseado em um IRR pouco atraente sobre os dividendos da Cyrela a preços correntes; e o fato de que o valuation atual da empresa já incorpora uma robusta recuperação dos lucros à frente”, escrevem os analistas.

Taesa (TAEE11)

O Cade aprovou sem restrições a compra de fatia em quatro transmissoras pela Taesa: São Pedro Transmissora de Energia, São João Transmissora de Energia, Triângulo Mineiro Transmissora e Vale do São Bartolomeu Transmissora.

Renova (RNEW11)

A Renova está negociando a prorrogação do prazo para pagar a dívida de R$ 434,8 milhões da companhia com a Cemig GT. O valor refere-se às antecipações realizadas dentro dos contratos de compra e venda de energia em função do atraso na entrada em operação do complexo eólico Alto Sertão III.

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