MRV dispara mais de 10% e Log estreia com derrocada de 40% após cisão; Ambev cai após fala de futuro ministro

Confira os destaques da B3 na sessão desta sexta-feira (21)

Lara Rizério

Log Com Prop (LOGG3); MRV (MRVE3)

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Log Commercial Properties, operadora de galpões logísticos, deixou de ser oficialmente uma subsidiária da MRV Engenharia com a abertura do pregão desta sexta, quando as ações das duas companhias passaram a ser negociadas separadamente.  As ações da MRV passaram a ser negociadas ‘ex-cisão’ e disparam mais de 10%, enquanto os papéis da Log despencam até 40% na estreia. 

Durante o processo de cisão, foi definido que os acionistas da MRV receberiam 0,0741 ação da Log para cada ação da MRV detida. Também foi pedido conversão de registro de companhia aberta da Log de “B” para “A” na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o que permite negociar ações. Em seguida, foi requerida adesão ao segmento especial de listagem do Novo Mercado da B3.

Ambev (ABEV3)

Para Osmar Terra (MDB-RS), futuro ministro da Cidadania, a limitação da venda de bebidas alcoólicas pode reduzir os níveis de violência. Em entrevista ao Globo, Terra disse que a redução do horário de venda deste tipo de produto em restaurantes e bares “é uma coisa que pode se pensar”. 

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Ele disse já estar “conversando” com o futuro presidente a respeito. “Podemos fazer junto com Moro, na Justiça”, disse.  A limitação, segundo ele, pode ser pontual, apenas “em lugares mais violentos”, a exemplo do que foi feito em Diadema (SP). A escolha dos locais afetados seria feita a partir de um mapeamento da violência. Veja mais clicando aqui. 

Conforme destaca o Itaú BBA, a notícia é negativa para a Ambev. “A perspectiva atual para o quarto trimestre já não é tão positiva, com custos crescentes em 2019 e a Heineken rapidamente ganhando terreno. A notícia complicaria os esforços da empresa para recuperar volumes e margens nos próximos anos”, afirma o banco.

Vale (VALE3)

Após dois dias de queda acompanhando o cenário internacional apesar da alta recente do minério de ferro, a Vale busca recuperação e avança em um novo dia de alta da commodity. O contrato futuro do minério de ferro negociado em Dalian sobe 1,22%, a 497 iuanes, enquanto a commodity à vista negociado em Qingdao tem leve alta de 0,2%, a US$ 72,30. 

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras tem uma nova sessão de queda (a quinta seguida para os papéis ON) em meio à nova sessão de queda do petróleo com o sentimento negativo sobre a economia mundial. 

No radar da empresa, ela informou em comunicado que a decisão liminar do ministro Marco Aurélio Mello, em 19 de dezembro, não afeta os processos de desinvestimento da estatal que envolvem cessão de direitos em exploração e produção.

Segundo a estatal, a companhia está estudando alternativas para prosseguir com os desinvestimentos em relação aos processos futuros para cessão de direitos em E&P, “conforme a legislação vigente e em respeito aos limites da liminar”.

Também no radar da Petrobras, a companhia anunciou o pré-pagamento de um empréstimo de R$ 2,56 bilhões com o BNDES que vencia em 2025, e uma dívida de US$ 650 milhões com o Citibank que vencia em 2020.

A companhia assinou ainda, um empréstimo de US$ 500 milhões com o Bank of America e com vencimento em 2024, assim como um novo de US$ 650 milhões para vencimento em 2024 com o Citibank.

Vivo (VIVT4) e Oi (OIBR3;OIBR4)

A Vivo foi elevada de manutenção para compra por Santander, com preço-alvo elevado de R$ 58 para R$ 61, implicando em potencial de alta de 31% em relação ao último fechamento.

Já a Oi foi elevada de underperform a manutenção, com o preço-alvo sendo reduzido de R$ 2,24 para R$ 1,50, implicando em potencial de alta de 15% em relação ao último fechamento.

Ainda no radar da Oi, foi publicado decreto que aprovou novo Plano Geral de Metas de Universalização do Serviço Telefônico Fixo Comutado, aplicável ao período de 2016 a 2020. Com 
isso, foi cumprida “uma das principais condições estabelecidas para as obrigações dos Investidores Backstoppers” no contrato de compromisso.

Banco Inter (BIDI4)

O Conselho de Administração do Banco Inter aprovou o pagamento de juros sobre capital próprio no valor total de R$ 9,17 milhões, equivalente a R$ 0,090501515 por ação. O pagamento será feito no dia 15 de janeiro e as ações serão negociadas ‘ex-juros’ a partir de janeiro.

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Guararapes (GUAR3)

A Guararapes aprovou a conversão da totalidade das ações para ON. Segundo comunicado, a conversão será de uma ação preferencial para uma ação ordinária. Os acionistas terão um prazo de 30 dias (da publicação das atas) para exercer seu direito de recesso.

Embraer (EMBR3)

A Embraer e a Advocacia-Geral da União (AGU) vão recorrer contra a liminar que determinou a suspensão das negociações entre a empresa e a Boeing. Segundo a companhia, serão tomadas medidas judiciais cabíveis para reverter a referida decisão.

Cemig (CMIG4)

A companhia encaminhou uma correspondência à Eletrobras manifestando interesse em exercer o seu direito de preferência na aquisição da participação societária detida pela Eletrobras na Centroeste. O lance vencedor do leilão foi de R$ 43,2 milhões.

Banrisul (BRSR6)

O Cade aprovou sem restrições a parceria entre o Banrisul e a OPnGO. A parceria permitirá o pagamento tanto de compras realizadas junto aos lojistas credenciados como de tarifas de estacionamento.

Unidas (LCAM3)

A equipe de Research da XP Investimentos reiterou compra para os papéis de Unidas, com preço-alvo de R$ 38, após encontro anual com acionistas.

Na opinião dos analistas, a reunião foi otimista, com destaque para o maior potencial de crescimento em uma estrutura de capital mais adequada e para as sinergias a serem capturadas com a fusão Unidas-Locamerica. “Estamos construtivos com o potencial de crescimento e de entrega das sinergias, e vemos os papéis negociando a múltiplos ainda atrativos”, escrevem.

Totvs (TOTS3)

A companhia informou em comunicado ao mercado a renúncia de Pedro Luiz Barreiros Passos ao cargo de membro do Conselho de Administração da companhia. O cargo permanecerá vago até a eleição de seu substituto.

Cyrela (CYRE3); Fleury (FLRY3)

O Itaú BBA optou por retirar Cyrela e incluir Fleury em sua carteira Top 5, dada a forte desvalorização das ações da Fleury no ano (-32%). “Continuamos confiantes nos fundamentos da empresa para médio e longo prazo, mas como a carteira TOP 5 busca oportunidades de retornos de curto e médio prazos, preferimos neste momento incluir uma ação com maior potencial de valorização”, escrevem os analistas.

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(Com Bloomberg)

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.