TRT revoga liminar que anulava venda de distribuidora da Eletrobras, Sapore desiste de união com IMC e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira (14).

Mariana Zonta d'Ávila

Linhas de transmissão de energia (Shutterstock)

Publicidade

SÃO PAULO – Os preços do petróleo caem nesta sexta-feira (14), com preocupações de que a demanda caia em meio à desaceleração do crescimento econômico, embora ainda haja expectativas de cortes na oferta de produtores para sustentar os preços. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

No radar InfoMoney desta sexta-feira (14), presidente da Sapore afirma que não negociará mais com a IMC no momento, TRT revoga liminar que impedia o leilão da distribuidora da Eletrobras, a Amazonas Energia, e mais notícias.

Confira esses e mais destaques corporativos desta manhã:

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras recebeu uma carta do acionista controlador com a indicação do economista Roberto da Cunha Castello Branco para exercer o cargo de presidente da companhia e de membro do conselho de administração. De acordo com a companhia, a indicação será submetida aos procedimentos internos de governança corporativa.

Ainda no radar da companhia, a ANP concluiu que não há restrições regulatórias para viabilizar a venda direta de etanol das usinas para postos, mas que ainda é preciso equacionar a questão tributária de arrecadação do PIS/Cofins e ICMS de modo a não gerar distorções.

Eletrobras (ELET3; ELET6)

O TST revogou a liminar que anulava a venda da distribuidora da Eletrobras, a Amazonas Energia. A decisão também libera a venda da distribuidora Ceal, que está marcada para o dia 19 de dezembro.

Continua depois da publicidade

Também no radar da companhia, os analistas do Itaú BBA afirmaram que a capitalização da Eletrobras ainda parece um bom plano. A equipe estima que a “nova” Eletrobras, após uma oferta primária que transformaria a empresa em uma corporação, poderia valer R$ 100 bilhões, e implicaria em um potencial de crescimento de 95%, com a diluição incluída; em comparação com o atual valor de mercado de R$ 35 bilhões.

IMC (MEAL3)

A Sapore afirmou que não pretende seguir com a tentativa de se unir à International Meal Company. De acordo com  jornal o Valor Econômico, que conversou com o presidente da Sapore, Daniel Mendez, a decisão ocorre após a IMC aprovar em assembleia ontem um mecanismo de proteção à dispersão acionária.

Cemig (CMIG4)

O Conselho de Administração da Cemig confirmou a renegociação de R$ 12,9 bilhões em dívida da Santo Antônio Energia com o BNDES, Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Itaú, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e BES Investimento.

Copasa (CSMG3)

O conselho da companhia aprovou ontem um programa de investimentos de R$ 786 milhões para 2019. Deste total, R$ 750 milhões serão destinados para a Copasa MG e R$ 36 milhões para a Copanor.

O Plano de Negócios e Estratégias de Longo Prazo da Copasa MG para o período de 2019 a 2023 também foi aprovado. O valor projetado como ‘referencial’ para o programa plurianual de investimentos na unidade para os anos de 2020 a 2023 é de R$ 800 milhões por ano.

Itaú Unibanco (ITUB4)

De acordo com a coluna do Broadcast, do jornal o Estado de S. Paulo, o Itaú emitirá hoje R$ 1,2 bilhão em Letras Imobiliárias Garantidas (LIGs), marcando sua estreia neste mercado. Os papéis contam com rentabilidade de 96% do CDI e prazo de 3 anos.

Magazine Luiza (MGLU3)

O Magazine Luiza informou em comunicado ao mercado que adquiriu as empresas de tecnologia de Uberlândia (MG) Softbox Sistemas de Informação, Certa Administração e Kelex Tecnologia.

Fundada há 13 anos, a Softbox possui 256 colaboradores, sendo 174 desenvolvedores e especialistas em tecnologia e oferece soluções para empresas de varejo e indústria de bens de consumo que desejam vender digitalmente ao consumidor final.

De acordo com a companhia, a aquisição permitirá ao Magazine ser parceiro de varejistas e indústrias em todos os passos para a venda online, o “full commerce”.

A Brasil Plural comentou a aquisição, reforçando o ‘call’ de compra no papel. “Na nossa opinião, a aquisição está alinhada com os objetivos da empresa de se tornar um negócio totalmente digital e multicanal, ficando à frente de seus principais concorrentes no caminho digital”, escrevem os analistas.

Ultrapar (UGPA3)

A Ultrapar anunciou seu Plano de Investimentos para 2019, com um orçamento total de R$ 1,76 bilhão, abaixo das estimativas do mercado de R$ 1,92 bilhão. ?A composição do orçamento é: Ipiranga (R$ 824 milhões); Oxiteno (R$ 319 milhões); Ultragaz  (R$ 279 milhões); Ultracargo (R$ 161 milhões); Extrafarma (R$ 158 milhões) e outros (R$ 20 milhões).

“Temos uma visão positiva do orçamento da UGPA para 2019, já que a disciplina na alocação de capital permitirá que a empresa reduza endividamento mais rapidamente contra os atuais 2,9x Dívida Líquida / EBITDA”, escreveu a equipe de Research da XP Investimentos.

Locamerica (LCAM3)

Após concluir o processo de Bookbuilding, o preço da oferta foi definido em R$ 32/ação (fechamento de ontem foi de R$ 33,40). A oferta primária consistirá em 31 milhões de ações, totalizando R$ 992 milhões de entrada de capital, e a secundária em 12 milhões, totalizando R$ 384 milhões. Assim, o total a ser movimentado pela oferta é de R$ 1,376 bilhão.

Na opinião da equipe de Research da XP Investimentos, com a conclusão da oferta, a companhia ganha fôlego para crescimento, mantendo equacionada a alavancagem (que poderia, segundo eles, abaixar para cerca de 2,5x no final de 2019).

“Vemos potencial de geração de valor, com base em crescimento superior, escala maior e alavancagem menor, potencialmente resultando em custo de dívida mais baixo e despesas financeiras menores. Além disso, as ações contarão agora com maior liquidez”, escrevem os analistas.

Seja sócio das maiores ações da bolsa: invista na Clear com corretagem ZERO