BR Distribuidora aprova JCP de R$ 563,8 mi, gestora de R$ 1 trilhão do BB pode ser privatizada e mais destaques

Confira os destaques corporativos desta segunda-feira (3)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – Os preços do petróleo voltam a subir nesta segunda-feira (3) após os Estados Unidos e a China concordarem em uma trégua de 90 dias de sua guerra comercial, além de uma reunião da Opec (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) que deve resultar em um corte de oferta. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

No radar InfoMoney desta manhã, BB Seguridade conclui reestruturação de parceria com Mapfre, Marfrig conclui venda da Keystone por US$ 1,4 bilhão e mais notícias.

Confira os destaques corporativos desta segunda-feira:

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Petrobras (PETR3; PETR4)

A Petrobras elevou na sexta, com validade para o último sábado, o preço médio do litro da gasolina A sem tributo nas refinarias em 2,21%, para R$ 1,5339. O preço do diesel, por sua vez, permanece em R$ 1,7984 até 15 de dezembro, conforme tabela disponível no site da empresa.

De acordo com a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), as vendas de gasolina no Brasil caíram 13,75% em outubro em relação ao mesmo período do ano passado. O volume chegou a 3,05 milhões de metros cúbicos – menor nível dos últimos cinco anos pelo sétimo mês consecutivo, em meio a uma perda de competitividade nas bombas para o etanol hidratado.

Ainda no radar de Petrobras, a estatal antecipou o pagamento de US$ 500 milhões com o Bank of America que venceriam em 2023 e de US$ 850 milhões com o Intesa Sanpaolo que venceriam em 2022.

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Em comunicado, a companhia também informou que a BlackRock aumentou a sua participação na estatal para 5% de ações PN, “se qualificando como detentora de participação acionária relevante no capital social da companhia”.

De forma agregada, as participações societárias detidas pela BlackRock alcançaram 247,2 milhões de ações PN e 16,6 milhões de ADRs.

BR Distribuidora (BRDT3)

A BR distribuidora aprovou a distribuição de remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP) referente ao exercício de 2018, no montante bruto de R$ 563.795.476,5, correspondentes a R$ 0,48394461502. O pagamento será efetuado no dia 30 de abril de 2019, com base na posição acionária de 11 de dezembro de 2018.

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Segundo a companhia, as ações da BR Distribuidora passam a ser negociadas ‘ex-juros’ a partir de 12 de dezembro, ou seja, quem comprar nesta data não terá direito a receber tais dividendos.

Ainda no radar da companhia, as ações de BR Distribuidora foram adicionadas à 1ª prévia da carteira teórica do Ibovespa no pregão de 30 de novembro para o período de janeiro a abril de 2019.

Cemig (CMIG4)

A Cemig adquiriu na última sexta-feira (30) a totalidade das ações ordinárias da Rio Minas Energia (RME), acionista da Light, detidas pelo BB – Banco de Investimento, BV Financeira e Santander Brasil. Segundo fato relevante, a companhia pagou R$ 659,4 milhões pelas ações ON da RME e quitou todos os seus compromissos com os bancos.

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Marfrig (MRFG3)

A Marfrig concluiu a venda da subsidiária Keystone Foods para a norte-americana Tyson Foods pelo valor de US$ 1,4 bilhão. Com a venda, a Marfrig segue sua estratégia com foco no mercado global de carne bovina e reduz seu nível de alavancagem financeira.

Ainda no radar de Marfrig, a companhia fez uma oferta pelo segmento de bovinos da BRF na Argentina e pela produção de hambúrguer no Brasil. Pela proposta, a Marfrig forneceria hambúrguer para a BRF. Segundo o Valor Econômico, a proposta foi bem recebida na BRF, mas a operação ainda não foi fechada.

Santander (SANB11)

O Santander Brasil fez uma nova emissão de letras imobiliárias garantidas (LIG) no valor de R$ 153 milhões. As operações têm prazo de três anos, sem liquidez. Também em novembro, o Santander já havia emitido duas LIGs, no montante de R$ 24 milhões.

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Usiminas (USIM5)

A Usiminas fará a partir de hoje uma parada programada de 11 dias de seu alto-forno nº 3 da usina de Ipatinga (MG), para fazer reparos no interior do equipamento para manutenção da segurança operacional e dos níveis de produção, além da melhoria do sistema de refrigeração. Segundo o jornal Valor Econômico, a obra terá um custo de R$ 55 milhões.

Banco do Brasil (BBAS3)

Segundo informa a coluna de Lauro Jardim, do jornal O Globo, um dos alvos do programa de privatizações do governo de Jair Bolsonaro deverá ser a BBDTVM. A empresa é a principal gestora de fundos de investimentos do Brasil, tendo patrimônio líquido de aproximadamente R$ 1 trilhão.

BB Seguridade (BBSE3)

A BB Seguridade concluiu a venda de participação em joint venture para a Mapfre. A conclusão do negócio deve liberar R$ 2,1 bilhões de necessidades de capital, montante que poderá ser distribuído aos acionistas.

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JBS (JBSS3)

A JBS está fazendo planos para retomar aquisições e abrir o capital da companhia nos Estados Unidos. De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, após vender diversos ativos para reduzir dívidas nos últimos 18 meses, a companhia voltou a analisar aquisições, desta vez complementares à sua linha de negócios.

Suzano (SUZB3)

A Suzano está oferecendo a seus clientes a possibilidade de travar o preço da celulose em 2019. De acordo com o presidente da companhia Walter Schalka, que conversou com o Valor Econômico, o objetivo é oferecer maior previsibilidade de preços após o fechamento da fusão com a Fibria, podendo travar os valores na cotação de referência atual, também com desconto fixo.

Oi (OIBR4)

A Oi contratou a consultoria Oliver Wyman para atuar como Project Management Office do projeto de implantação do plano de capex da companhia, elaborado no âmbito do Plano de Recuperação Judicial, que prevê investimentos em média de R$ 7 bilhões anuais, em um ciclo de três anos.

“Oliver Wyman aportará expertise para assegurar o acompanhamento e controle de execução dos investimentos de forma célere, eficiente e no melhor potencial de retorno”, disse a companhia.

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