Com Petrobras e Ambev, exercício de opções movimenta R$ 6,5 bilhões na B3

Desta soma, R$ 4,4 bilhões foram gerados pelas opções de compra

Rafael Souza Ribeiro

Publicidade

SÃO PAULO – O exercício de opções sobre ações movimentou nesta segunda-feira (19) R$ 6,5 bilhões no segmento Bovespa da B3. Desta soma, R$ 4,4 bilhões foram gerados pelas opções de compra, enquanto os outros R$ 2,1 bilhões foram da ponta da venda.

Entre os cinco contratos mais movimentados, quatro foram originados das ações preferenciais da Petrobras (PETR4), sendo todos via opções de compra.

Com R$ 444,1 milhões de volume financeiro, a “call” da estatal com strike R$ 23,92 foi que mais movimentou neste vencimento, seguido pela opção de compra com strike em R$ 22,92, movimentando R$ 327,9 milhões. 

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Além dos contratos de Petrobras, a opção de venda de Ambev (ABEV3) com strike em R$ 17,26 registrou o quinto maior volume financeiro neste vencimento, acumulando R$ 207,1 milhões. Vale destacar que o papel registrou queda de 11% entre outubro e novembro.

O que é uma opção?

A opção é um derivativo negociado na Bolsa de Valores. E como qualquer derivativo, seu preço “deriva” da oscilação do ativo ao qual ela se lastreia – no caso de uma opção de ação, o contrato varia de acordo com as oscilações desta ação na Bovespa. 

Quem compra uma opção está adquirindo o “direito” de comprar ou vender alguma ação; já quem vende a opção tem a obrigação de atender a exigência daquele que comprou o contrato. 

Aproveite as oportunidades do mercado de opções: abra sua conta na Clear com taxa ZERO de corretagem!

Existem dois tipos de opções: de compra (call) e de venda (put). Quando um investidor compra uma “call”, ele está adquirindo o direito de comprar uma determinada ação a um preço já estabelecido (que é preço de exercício, ou “strike”) até um dia de vencimento já firmado.

Para o investidor que compra uma “put”, ele está adquirindo o direito de vender uma ação até um dia determinado a um valor já estabelecido.

Vencimento eleva volatilidade

A forte oscilação verificada em dias de vencimento de derivativos reflete a disputa entre “comprados” e “vendidos”. De modo geral, os “comprados” apostam na alta das ações, enquanto os “vendidos” visam o fraco desempenho dos papéis.

Neste cenário, os “comprados” tendem a adquirir grandes quantidades de ações, na tentativa de elevar seu preço, enquanto os “vendidos” promovem a venda dos papéis, com o intuito de derrubar as cotações.

Vale lembrar que esse movimento ganha força na medida em que as ações mais negociadas nos contratos de opções costumam carregar participação significativa no Ibovespa.