Qual o valor mínimo para investir em ações?

Não existe uma cifra mínima para operar na Bolsa - se uma empresa tiver papéis negociados por R$ 1 você poderá comprar uma única ação por este preço

Giovanna Sutto

SÃO PAULO – A maior parte dos investidores iniciantes tem dúvida sobre qual o valor mínimo para investir em ações.

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E a resposta é simples: não existe uma cifra mínima para operar na Bolsa – ou seja, se uma empresa tiver papéis negociados por R$ 1 você poderá comprar uma única ação por este preço.

Na prática, comprar um valor baixo nunca fez sentido principalmente por conta da taxa de corretagem fixa. Afinal, qual seria a vantagem de adquirir uma única ação de R$ 15 e pagar R$ 10 de corretagem? Absolutamente nenhuma. No entanto, já existem instituições que isentam o cliente da taxa de corretagem, como é o caso da Clear Corretora

A partir de agora, sem pagar taxa de corretagem, o pequeno investidor pode fazer compras de valores baixos periodicamente, com objetivo de montar uma poupança de longo prazo, por exemplo.

Para isso, basta utilizar o mercado fracionário – as ações normalmente são negociadas em lotes de 100. Quando compra menos de um lote, o investidor acessa o fracionário.

“O mercado fracionário é uma oportunidade para quem tem pouco dinheiro começar a operar – principalmente se o investidor opera sozinho, sem ajuda profissional”, afirma André Moraes, analista da Clear.

Vale lembrar que a liquidez do  fracionário é menor e o spread (diferença entre o preço de compra e venda) é maior. Para Moraes isso não é prejudicial, mas exige atenção do investidor.  “No mercado fracionário  você sempre deve mandar ordens limitadas, que permitem total controle do preço de execução”, explica Moraes.

Então vale a pena comprar qualquer ação?

Agora que a taxa de corretagem já não é um empecilho – pelo menos para os clientes da Clear – a dica principal para o investidor iniciante é se atentar para a qualidade da empresa e analisar se faz ou não sentido comprar aquele papel.

Isso porque a Bolsa é um investimento de risco e, diferente da poupança ou do CDB (Certificado de Depósito Bancário), a oscilação do mercado pode fazer o investidor perder dinheiro.

Justamente por isso não vale a pena comprar ações de uma empresa apenas porque o seu valor unitário é baixo. Aliás, não é o valor de “face” da ação que determina se ela está barata ou não, mas sim os seus múltiplos e as expectativas de crescimento da empresa em relação a este valor.

Se você ainda não está familiarizado com esses termos e não faz ideia de qual ação comprar, o ideal é buscar ajuda de um especialista – pode ser um assessor de investimentos, por exemplo. Ou pode até mesmo estudar por conta própria até que se sinta seguro para começar a aproveitar todas as vantagens do investimento no mercado acionário.

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Giovanna Sutto

Repórter de Finanças do InfoMoney. Escreve matérias finanças pessoais, meios de pagamentos, carreira e economia. Formada pela Cásper Líbero com pós-graduação pelo Ibmec.