Petrobras eleva preço do diesel, Embraer vai fabricar novo cargueiro com Boeing e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta segunda-feira (1)

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O petróleo bruto Brent subiu para o seu maior nível desde novembro de 2014, antes das sanções dos Estados Unidos contra o Irã, o terceiro maior produtor da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), entrarem em vigor no próximo mês. A notícia pode impactar as ações da Petrobras (PETR3; PETR4).

Também no noticiário da petroleira, o preço do diesel sofreu reajuste de 2,8% ontem, como parte da 3ª fase do programa de subvenção econômica do diesel. No radar, Embraer e Boeing querem fabricar cargueiro nos EUA, Gafisa muda diretoria e aprova programa de recompra de ações da companhia, e mais notícias. Confira os destaques corporativos desta segunda-feira (1):

Petrobras (PETR3; PETR4)

O preço médio do diesel sofreu reajuste de 2,8%, para R$ 2,3606 por litro, no último domingo (30). De acordo com a Petrobras, o valor está inserido no terceiro período da terceira fase do programa de subvenção econômica do diesel, com duração até 29 de outubro.

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Ao manter o valor estabelecido pela reguladora ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) neste novo mês, a Petrobras se habilita a receber subvenção econômica até 30 centavos de real por litro.

Embraer (EMBR3)

A Boeing e a Embraer estão negociando a instalação de uma linha de montagem do novo cargueiro militar KC-390 nos Estados Unidos. De acordo com o Valor Econômico, esta seria uma segunda linha complementar à já existente em Gavião Peixoto, no interior paulista.

O projeto faz parte do acordo em que a fabricante americana de aviões pretende adquirir o controle da unidade de aviação comercial da Embraer. A área de produção de aviões militares, por sua vez, não será vendida, mas deve entrar no acordo de joint venture na área de Defesa para instalação da fábrica de cargueiro nos EUA.

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Vivo (VIVT4)

O Itaú BBA atualizou a sua análise de Vivo para incorporar os resultados mais recentes e expectativas do mercado. Os analistas também optaram por rolar o preço-alvo para 2019, cortando o preço-alvo de R$ 59 para R$ 50/ação e mantendo a recomendação de Outperform (performance acima da média do mercado). 

Gafisa (GFSA3)

O conselho de administração da Gafisa anunciou na última sexta-feira (28) a destituição do diretor-presidente Sandro Rogério Gamba e outros executivos. No lugar, Ana Recart foi eleita presidente, como parte dos esforços para recuperação do negócio.

Em fato relevante, a companhia anunciou que Recart também assumirá interinamente a diretoria financeira e de relações com investidores, anteriormente ocupada por Carlos Calheiros. Além disso, a Gafisa optou por destituir Gerson Cohen, diretor executivo operacional da empresa, cargo para o qual foi nomeada Karen Sanches Guimarães.

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“A destituição dos Srs. Gamba, Calheiros e Cohen faz parte do processo de turnaround e de adequação e otimização da estrutura corporativa da Companhia, agradecendo a contribuição prestada nestes últimos anos”, afirmou em comunicado.

Para os analistas do Itaú BBA, a notícia é negativa: “Apesar do fato de que um turnaround da companhia já era esperado seguido da eleição de um novo conselho, acreditamos que o anúncio deve pesar de forma negativa para a ação e vai aumentar os riscos de curto-prazo que cercam a companhia”, escrevem

Ainda no noticiário de Gafisa, o conselho de administração aprovou a abertura do programa de recompra de ações da companhia. De acordo com a empresa, serão adquiridas até 3.516.970 ações ordinárias em um prazo de até 12 meses.

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“As ações adquiridas no âmbito do programa, serão mantidas em tesouraria com o objetivo de gerar valor aos acionistas, podendo ser posteriormente canceladas, alienadas e/ou utilizadas em atendimento ao exercício de opções de compra de ações outorgadas pela companhia”, informou a Gafisa em fato relevante.

Even (EVEN3)

A Even Construtora e Incorporadora anunciou em fato relevante que aprovou o cancelamento de 8 milhões de ações ordinárias de emissão da companhia atualmente mantidas em tesouraria, sem redução do Capital Social. Em função disso, o capital social da companhia passará a ser representado por 217 milhões de ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. 

Cesp (CESP6)

As chances de um leilão de privatização da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) nesta terça-feira (2) estão cada vez menores.

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De acordo com o jornal Valor Econômico, a proximidade das eleições e uma liminar concedida pela Justiça do Trabalho na última sexta-feira (28), suspendendo o certame por 60 dias, são os principais motivos da improbabilidade. Demais implicações incluem a exposição da elétrica ao déficit de geração das hidrelétricas, assim como os cerca de R$ 8,8 bilhões em passivos não provisionados referentes à contingências judiciais.

Qualicorp (QUAL3)

José Seripieri Filho, o fundador da Qualicorp, fechou um acordo com a empresa para não vender suas ações e não competir com a Qualicorp. Seripieri, que possui 15% do capital social total da empresa, agora não pode mais vender tudo e abrir uma outra empresa no setor, por exemplo. A Qualicorp tem a terceira maior queda do Ibovespa neste ano, caindo 44,90%

Copel (CPLE6)

O BNDES aprovou um financiamento de R$ 619,4 milhões para a implantação do Empreendimento Eólico Cutia, desenvolvido pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). O contrato, que deve ser assinado nos próximos meses, prevê a amortização da dívida em 192 parcelas, com vencimento em 16 anos, carência de seis meses e juros de TJLP mais 2,04%.

O empreendimento prevê a implantação do Complexo Eólico Cutia e do Complexo Eólico Bento Miguel, que são formados por 13 parques eólicos situados no Rio Grande do Norte, e totalizam 312,9 MW de capacidade instalada.

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