Ibovespa sobe mais de 1% e dólar cai a R$ 4,12 com expectativa de acordo entre China e EUA

Faltando pouco mais de 20 dias para o primeiro turno, a principal expectativa é com quem ficará a segunda vaga para disputar o Planalto

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O mercado doméstico reage mais uma vez aos resultados de pesquisas eleitorais que mostraram rápido crescimento de Fernando Haddad (PT) nas intenções de voto, que pode assumir vice-liderança isolada se mantiver a tendência de alta. Na cena atual, ele poderia ir ao 2º turno contra Jair Bolsonaro (PSL), que também avançou nas sondagens, dado que repercute positivamente no mercado.

Além disso, o investidor acompanha com atenção a tensão comercial entre Estados Unidos e China. A expectativa aumento após o diretor do Conselho Econômico Nacional da Casa Branca, Larry Kudlow, afirmar nesta tarde que “anúncios virão em breve” sobre tarifas adicionais a importações da China, embora tenha ponderado que não quer se “antecipar ao presidente” dos Estados Unidos.

Às 16h48 (horário de Brasília), o Ibovespa tinha alta de 1,94%, a 76.820 pontos. O exercício de opções sobre ações movimentou R$ 3,384 bilhões na B3. Deste montante, R$ 1,609 bilhão representaram opções de compra, enquanto os outros R$ 1,776 bilhão foram de opções de venda. O dólar futuro com vencimento em outubro tinha queda de 1,20%, cotado a R$ 4,129, e o dólar comercial caía 1,06%, para R$ 4,123 na venda. 

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Faltando pouco mais de 20 dias para o primeiro turno, no dia 7 de outubro, e com a consolidação de Jair Bolsonaro (PSL) na liderança, a principal expectativa é com quem ficará a segunda vaga para disputar o Planalto. Segundo pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta segunda-feira (17), o deputado Jair Bolsonaro (PSL) mantém a liderança da corrida presidencial. Bolsonaro tem 28,2% das intenções de voto no cenário estimulado.

O parlamentar é seguido por Fernando Haddad (PT), que tem 17,6% e já não mais está tecnicamente empatado com Ciro Gomes (PDT), que tem 10,8%. A margem máxima de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais. Em terceiro lugar, tecnicamente empatados, aparecem o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB), com 6,1% das intenções de voto; a ex-senadora Marina Silva (Rede), com 4,1%; e o empresário João Amoêdo (Novo), com 2,8%. Veja a pesquisa completa aqui

Mais cedo, levantamento feito pelo FSB/BTG Pactual entre os dias 15 e 16 de setembro com 2000 eleitores, apontou que, na intenção de votos estimulada – em que há o cenário apenas com Fernando Haddad como substituto de Lula, Jair Bolsonaro passou de 30% de intenção de voto no levantamento anterior para 33%. Enquanto isso, Haddad ultrapassou Ciro Gomes numericamente com um salto de 8% para 16%, mas empatado ainda tecnicamente com o candidato do PDT, que foi de 12% para 14% em uma semana.

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Além das eleições, continua no radar a guerra comercial entre EUA e China. O presidente Donald Trump voltou a defender sua estratégia de impor tarifas sobre importações norte-americanas. Segundo ele, esse expediente coloca seu país em uma posição de força para negociar com outras nações. Em postagens em seu perfil no Twitter, Trump reiterou que aqueles que não oferecerem acordos “justos” aos americanos devem sofrer novas tarifas. As mensagens são divulgadas em meio à expectativa sobre se Trump levará adiante a ameaça de impor tarifas sobre mais US$ 200 bilhões em produtos da China.

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