Ibovespa sobe e dólar cai repercutindo pesquisa eleitoral e ignorando cena externa

Uma semana após ser vítima de um ataque a facada, o Jair Bolsonaro (PSL) ampliou sua vantagem em relação aos adversários na corrida presidencial 

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Após a abertura em terreno positivo com os investidores digerindo novos dados de pesquisa eleitoral, o Ibovespa zerou os ganhos com o aumento da temperatura na guerra comercial entre China e Estados Unidos azedando o humor das bolsas em Wall Street. No fim da sessão, o otimismo com Jair Bolsonaro (PSL) ganhando terreno na disputa eleitoral voltou a falar mais alto.

Às 16h50 (horário de Brasília), o Ibovespa subia 0,88%, a 75.341 pontos. O dólar futuro com vencimento em outubro tinha queda de 0,96%, cotado a R$ 4,173, e o dólar comercial recuava 0,69%, para R$ 4,163 na venda. 

Na corrida eleitoral, Jair Bolsonaro (PSL) ampliou sua vantagem em relação aos adversários na corrida presidencial e viu sua taxa de rejeição deixar de ser a maior entre os candidatos. É o que mostra pesquisa XP Investimentos/Ipespe, realizada entre 10 e 12 de setembro.

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Segundo o levantamento, o parlamentar saltou de 23% para 26% das intenções de voto no intervalo de uma semana e agora está 14 pontos percentuais à frente de Ciro Gomes (PDT), adversário mais bem posicionado na disputa. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. 

Fernando Haddad (PT) chegou a 10% das intenções de voto no cenário estimulado de primeiro turno. O desempenho representa uma oscilação positiva de 2 pontos percentuais em relação à pesquisa da semana anterior e um salto de 4 pontos comparando com levantamento de duas semanas atrás. Veja aqui a pesquisa completa. Ainda é esperada a sondagem do Datafolha, estimada para ser publicada após o fechamento do pregão. 

No exterior, a Bloomberg informou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, instruiu seus assessores a prosseguir com as tarifas adicionais de cerca de US$ 200 bilhões em produtos chineses. Até então, havia a expectativa de que a animosidade entre os países se dissipasse com a possibilidade de uma reunião entre membros dos respectivos governos ainda nesta semana.

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