Acionistas de Fibria e Suzano aprovam fusão; Petrobras avança com venda de ativos e mais notícias

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira

Mariana Zonta d'Ávila

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SÃO PAULO – O petróleo opera em alta nesta sexta-feira (14), recuperando parte das perdas da sessão anterior, com o foco dos investidores se voltando às preocupações do início das sanções dos Estados Unidos ao Irã. Fusão entre Fibria e Suzano é aprovada por acionistas e Anima anuncia novo programa de compra de ação.

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira: 

Petrobras (PETR3; PETR4)

O BTG Pactual planeja manter sua participação de 50% na PetroAfrica e não pretende mais acompanhar a sócia Petrobras na venda do ativo, segundo informações do jornal Valor Econômico. A trading Vitol está negociando a compra e avaliou o negócio em US$ 2,6 bilhões, conforme o jornal apurou com fontes envolvidas nas conversas.

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No fim do ano passado, Petrobras e BTG Pactual iniciaram um processo formal de venda conjunta, com a expectativa de obter não menos do que US$ 3 bilhões pela totalidade do ativo, então pouco mais de R$ 10 bilhões.

Suzano (SUZB3) e Fibria (FIBR3)

Acionistas da Suzano e da Fibria aprovaram na quinta-feira em assembleias gerais extraordinárias, a proposta de fusão anunciada por ambas em março, que criou a maior produtora de celulose do mundo. Os acionistas da Fibria aceitaram a oferta da Suzano, em dinheiro e ações e avaliada na época em R$ 35 bilhões. A união das duas tem sinergias esperadas de R$ 12 bilhões. 

Pelo preço de fechamento das ações na quarta-feira, o valor de mercado combinado das companhias é de cerca de R$ 100 bilhões, o que coloca o conglomerado entre as 10 maiores empresas listadas na Bolsa. A conclusão da operação ainda está sujeita à aprovação de autoridades de concorrência do Brasil e do exterior.

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Os analistas do Bradesco BBI estão otimistas com a fusão cada vez mais próxima e espera que o negócio seja concluído no primeiro trimestre de 2019. O banco tem recomendação de compra para as ações da Suzano, com preço-alvo de R$ 72, o que implica potencial de valorização de 39% em relação ao último pregão.

Anima Educação (ANIM3)

O conselho de administração da Anima Educação aprovou o lançamento de um novo programa de compra de até 2,443 milhões de ações ordinárias, além de ter encerrado antecipadamente o programa de recompra anterior. O conselho também autorizou o cancelamento de 2,388 milhões de papéis em tesouraria, mantendo uma reserva de 900 mil papéis.

O prazo máximo para a aquisição de ações dentro do novo programa de recompra é de 12 meses. A soma das ações em reserva e das ações a serem adquiridas no novo programa vai representar 10% do total das ações em circulação da empresa, disse a Anima.

Banco do Brasil (BBAS3)

Multiplus (MPLU3)

O Itaú BBA mantém posição neutra para os papéis de Multiplus, mas elevou o preço-alvo de R$ para R$ 27,22 por ação para o final de 2019, conforme relatório enviado a clientes. O preço implica em um potencial de valorização de 9,4%, o que parece, na opinião dos analistas, um retorno atrativo dado o caixa livre de risco de 6,25% “ao menos que a oferta demore demais”. 

Magazine Luiza (MGLU3) e Via Varejo (VVAR11)

A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) do IBGE para julho, divulgada ontem, apresentou números negativos para as categorias de moda e vestuário, aparelhos eletrodomésticos e móveis. Segundo os analistas do Brasil Plural, o cenário macroeconômico persistentemente fraco no Brasil dificulta os resultados para todas as categorias, com os clientes adotando uma abordagem mais conservadora em relação às suas finanças.

O cenário político incerto somado à alta taxa de desemprego reduz as expectativas de renda do brasileiro médio, fazendo com que ele adie ou até deixe de realizar compras de caráter mais  impulsivo ou discricionário. “Isso afeta os varejistas da hardline, como Magazine Luiza e Via Varejo, assim como os varejistas de moda. Com um crescimento de receita mais limitado no próximo trimestre, o cenário só deve melhorar no 4º trimestre deste ano, principalmente após os resultados das eleições presidenciais”, destacam os analistas em relatório. 

Eletrobras (ELET3;ELET6)

A empresa está considerando adiar o leilão de privatização da Amazonas-D. De acordo com o site Canal Energia, o adiamento está sendo considerado devido a não aprovação do projeto de lei que equaliza os custos da energia adquirida pela Amazonas-D.

Segundo os analistas do Brasil Plural, a notícia é negativa para a ação, principalmente se considerado o Amazonas-D como o caso mais desafiador entre as empresas de distribuição da Eletrobras. “No entanto, considerando que estamos atravessando o período marcado pelas eleições, não vemos esse adiamento como uma verdadeira surpresa e um novo leilão deve ser agendado em breve”, avaliam.

Equatorial Energia (EQTL3)

A Equatorial Energia anunciou emissões de até R$ 1,43 bilhão em títulos.

Eztec (EZTC3)

A Eztec anunciou empreendimento residencial de R$ 106 milhões em São Paulo.

Marfrig (MRFG3)

A Marfrig anunciou em fato relevante nesta manhã que o Conselho de Administração da Companhia aprovou a utilização de capital disponível para a aquisição, em uma única operação ou em uma série de operações, de até 12 milhões de ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal, de emissão da companhia, de acordo com o plano de recompra de ações da empresa. 

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