Diesel mais caro, leilão de energia suspenso, concessão da Rumo prorrogada por 30 anos e outras notícias

Confira os destaques corporativos desta sexta-feira

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – A alta no preço do diesel nesta sexta-feira (31) com a disparada do dólar, a suspensão de leilão de energia e a prorrogação antecipada por mais 30 anos de concessão estão no radar dos investidores. Confira os destaques corporativos: 

Petrobras (PETR3; PETR4)

O preço de comercialização do programa governamental de subsídio ao diesel, estabelecido por uma fórmula que entra em vigor nesta sexta-feira, teve aumento com a alta do dólar e do preço internacional do petróleo, conforme nota divulgada pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).

O valor médio do diesel passará a ser R$ 2,2964 por litro, o que representa um reajuste de 13%, publicou a estatal.

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“Apesar da nossa menor preocupação para o curto prazo, ainda vemos riscos para o futuro da política de preços dado o cenário incerto para as eleições”, afirma a equipe de análise da XP Research.

Eletrobras (ELET3; ELET6)

As três distribuidoras da Eletrobras leiloadas na quinta-feira, que atuam em Rondônia, Acre e Roraima, receberão aportes de R$ 688 milhões dos novos controladores, segundo o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que assessorou o processo.

Elétricas

O presidente do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), desembargador André Fontes, suspendeu um leilão do governo para viabilizar novos projetos de geração de energia, o chamado A-6, previsto para sexta-feira, informou o tribunal. Fontes disse que adotou a medida para “afastar a possível violação do princípio da isonomia e com base no princípio da precaução”.

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A expectativa era de que o leilão atraísse intensa disputa entre investidores e resultasse na contratação principalmente de usinas eólicas e térmicas a gás, disseram especialistas à Reuters antes do adiamento.

Segundo o jornal Valor Econômico, a AGU (Advocacia-Geral da União) já foi acionada e está tentando reverter a decisão. O horário, porém, poderá ser alterado, adiando o início do mercado, marcado para as 10h.

B3 (B3SA3)

Os analistas do Bradesco BBI elevaram o preço-alvo da B3 ao fim de 2019 para R$ 30, um potencial de valorização de 38% ante o fechamento de quinta-feira (30), após a empresa anunciar 44 novas iniciativas que devem ser implementadas nos próximos 18 meses. A recomendação foi reiterada em compra.

Entre elas está o lançamento de produtos como ETFs de renda fixa, contratos futuros de ações e mini contratos de S&P 500, que devem chegar neste segundo semestre. “Apesar de não esperarmos que nenhuma delas seja extremamente relevante individualmente na receita, acreditamos que combinadas podem oferecer o aumento em baixos dígitos únicos”, escrevem os analistas Rafael Frade, Nicholas Baines e Alain Nicolau, que assinam o relatório. 

Magazine Luiza (MGLU3)

O CEO do Magazine Luiza, Frederico Trajano, afirmou à Reuters que o desempenho da varejista em agosto está “melhor que o esperado”. No momento, a maior preocupação do varejo é o câmbio, dado que a recente valorização do dólar e a incerteza sobre o rumo da moeda dificultam negociações com fornecedores, atualmente travadas, mas admitindo que algum repasse já foi feito.

Rumo (RAIL3)

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) aprovou a prorrogação antecipada por mais 30 anos da concessão da Malha Paulista, ferrovia da Rumo que vai de Santa Fé do Sul (SP) até o Porto de Santos. Em troca disso, a companhia se compromete a investir R$ 4,7 bilhões nos próximos seis anos para expandir a oferta anual de transporte das atuais 30 milhões de toneladas para 75 milhões de toneladas até o sexto ano.

“Apesar de esperada, notícia é sem dúvida positiva, uma vez que havia um certo ceticismo por parte do mercado (em cima dos constantes atrasos)”, destaca a equipe de análise do BTG Pactual, que também veem como positivo para a empresa o aumento no preço do diesel anunciado hoje.

Movida (MOVI3)

A Movida informou que assinou um carta de intenção não vinculante para uma aliança estratégica com o Avis Budget Car Rental por 10 anos, o que inclui a aquisição de aproximadamente 4.400 carros e cooperação entre as marcas. 

Para o BTG Pactual, o negócio tem sentido estratégico, mas acreditam que o mercado entenderá a transação como um aumento de risco de execução na margem para a Movida, devido ao momento operacional atual difícil que a empresa vem atravessando, com dificuldade na venda de seminovos, por exemplo.

“A notícia é positiva para a Rumo, mas reforçamos que ainda há passos a serem seguidos para que haja a aprovação final”, avaliam os analistas da XP Research.

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