SÃO PAULO, 31 de agosto de 2018 (sexta-feira)
No InfoTrade de hoje, que marca o último pregão de agosto, o trader que está comprado deve ficar atento no suporte em 76 mil pontos. Caso o Ibovespa deixe para trás este patamar, o viés de alta de curtíssimo prazo será anulado e o caminho estará aberto para o fundo cravado em 74 mil pontos, com grande probabilidade deste patamar ser perdido e um novo momentum de baixa gerado. Quanto ao dólar, a moeda está diante do seu objetivo em R$ 4,24, mas isso não significa reversão da forte tendência de alta, sendo somente uma pausa para aliviar os indicadores técnicos sobrecomprados.
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Confira a análise:
Resistências: 77.028 / 77.860 / 78.780
.
Suportes: 76.265 / 75.465 / 74.875
Como dito, o topo em 78.780 pontos seria o verdadeiro divisor de águas do mercado e a tese foi corroborada, já que seu teste motivou uma forte queda e inclusive a perda de 77.028 pontos, colocando todo o momentum de alta no curtíssimo prazo em xeque e nas mãos dos 76.265 pontos. Se deixar para trás esse patamar, o caminho estará aberto para o fundo do mês em 74.875 pontos, tendo antes o suporte cravado em 75.430 pontos. Esse cenário somente será anulado com o mercado recuperando os 77 mil pontos e superando 77.860 pontos, voltando para enfrentar o topo em 78.780 pontos.
Dólar Futuro
+0,97% 4.150
Resistências: 4.215 / 4.242 / 4.250
Suportes: 4.106 / 4.066 / 4.052
Comprovando como a tendência de alta está muito forte, a moeda anulou mais um candle de reversão e ao marcar máxima do dia em 4.215 pontos praticamente testou 4.242 pontos, objetivo final do pivô de alta armado no rompimento de 3.937 pontos. Portanto, depois da disparada acompanhada, cresce a expectativa de pelo menos um alívio no curtíssimo prazo, movimento que somente será iniciado com a perda de 4.106 pontos. Porém, como vem sendo dito, isso não significa mudança de tendência, apenas uma correção pontual dentro da tendência de alta principal. Queda mais forte somente com a perda de 4.003 pontos.
Petrobras (PETR4)
-2,59% R$18,80
Resistências: R$19,30 / R$20,31 / R$21,50
Suportes: R$18,45 / R$18,30 / R$18,05
Com a queda registrada, o papel não foi capaz de consolidar o rompimento de R$ 19,30, mas nem tudo está perdido para os comprados, pois, ao encerrar acima da mínima em R$ 18,45, o pivô de alta estruturado no curtíssimo prazo não foi anulado. Neste caso, permanece a probabilidade pelo rompimento do topo citado, deixando definitivamente para trás as médias móveis de 21 e 72 dias, para ir testar o topo cravado em R$ 20,31. Do contrário, confirmando o candle de reversão formado ontem, o caminho estará aberto para o fundo em R$ 17,65.
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O analista responsável é Rafael Ribeiro (CNPI-T EM-946), com supervisão de Thiago Salomão (CNPI-P EM-1399).
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