Ibovespa pode desabar para os 60 mil pontos ou saltar para os 120 mil dependendo do próximo presidente

Bradesco BBI vê 35% de chances do próximo presidente conduzir um profundo ajuste fiscal com grande coalizão no Congresso, mas 30% de chances do ajuste não acontecer

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – O cenário eleitoral tradicionalmente traz muita volatilidade ao mercado financeiro. Especialmente em 2018, o cenário promete ser de bastante incerteza, com o  desfecho eleitoral podendo trazer calmaria e otimismo aos negócios ou uma forte queda do Ibovespa.

De olho no pleito de 2018, os estrategistas do Bradesco BBI, André Carvalho e Marina Valle, traçaram três cenários: um positivo para os mercados, o base e o pessimista, que levariam a bolsa a cair 60 mil ou subir até os 120 mil pontos. O ambiente de maior otimismo ou pessimismo para o mercado dependerá da condução da agenda de reformas pelo próximo presidente. 

Em um exercício de probabilidade, os analistas do Bradesco BBI veem 35% de chances do novo presidente conduzir um profundo ajuste fiscal com grande coalizão no Congresso, com mais de 80% de representantes e senadores ao seu favor.

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Esse cenário levaria o Ibovespa para 120 mil pontos até o fim de 2018, um potencial de valorização de 56% em relação ao fechamento de quarta-feira (22). A curva longa de juros cairia mais de 1,10 ponto percentual e o dólar recuaria para R$ 3,20, valor 22,3% abaixo do último pregão. 

Neste cenário mais otimista, os analistas André Carvalho e Marina Valle recomendam a seguinte carteira:

Empresa Ticker Recomendação

do Bradesco BBI

Cyrela CYRE3 outperform
Magazine Luiza MGLU3 neutra
Via Varejo VVAR11 outperform
B3 B3SA3 outperform
Banco do Brasil BBAS3 outperform
Iochpe Maxion MYPK3 outperform
Gerdau GGBR4 outperform
Usiminas USIM5 outperform
Petrobras PETR4 neutra
Cemig CMIG4 outperform

Em caso de ajuste fiscal parcial, que tem 35% de chances de ocorrer, o Ibovespa subiria para 80 mil pontos ao fim deste ano, sendo que o presidente eleito gastaria seu capital político aprovando as medidas de ajuste no primeiro semestre de 2019. Neste caso, o dólar desvalorizaria para R$ 3,65 (queda de 11,4%) e o PIB (Produto Interno Bruto) aceleraria em um primeiro momento. No entanto, o presidente teria dificuldades de aprovar medidas adicionais no segundo semestre de 2019. 

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Veja a carteira recomendada pelos analistas neste cenário:

Empresa Ticker Recomendação

do Bradesco BBI

CBD PCAR4 outperform
CVC CVCB3 outperform
Lojas Renner LREN3 outperform
MRV MRVE3 outperform
Duratex DTEX3 outperform
B3 B3SA3 outperform
Banco do Brasil BBAS3 outperform
Gerdau GGBR4 outperform
Petrobras PETR4 neutra
Copasa CSMG3 outperform

Sem ajuste fiscal, situação que tem 30% de chances de acontecer, o Bradesco BBI vê o Ibovespa caindo para 60 mil pontos no fim de 2018 e o dólar disparando para R$ 4,70, patamar 14,1% acima do fechamento de quinta-feira (23).

Veja a carteira recomendada pelos analistas no cenário mais pessimista:

Empresa Ticker Recomendação

do Bradesco BBI

Ambev ABEV3 neutra
CBD PCAR4 outperform
São Martinho SMTO3 outperform
BB Seguridade BBSE3 neutra
IRB IRBR3 neutra
Suzano SUZB3 outperform
Embraer EMBR3 neutra
Ultrapar UGPA3 neutra
Cteep TRPL4 neutra
Taesa TAEE11 neutra

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