Usiminas volta a operar em Ipatinga após explosão, rating da BRF cortado e mais notícias

Confira esses e outros destaques corporativos desta segunda-feira

Weruska Goeking

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SÃO PAULO – Explosão em gasômetro da Usiminas, corte no rating da BRF e reta final dos balanços trimestrais estão no radar dos investidores. Confira esses e outros destaques corporativos desta segunda-feira (13):

Usiminas (USIM5)

A Usiminas retoma operações em Ipatinga após explosão de gasômetro que fez ação despencar mais de 7% na sexta-feira (10). Ipatinga representa 70% a 80% do volume de aço sendo produzido hoje pela companhia. Segundo o Itaú BBA a notícia é negativa para a empresa, pois provavelmente impactará a produção no curto prazo. “Vale lembrar que Ipatinga é a única usina onde a Usiminas produz aço bruto com 3 altos-fornos e capacidade total de 5 milhões de toneladas”, destacam os analistas lembrando de um acidente com a CSN em 2006 que interrompeu as operações da empresa por vários meses.

“Ainda precisamos confirmar detalhes de seguro/franquia, mas é difícil quantificar impacto negativo no terceiro trimestre por enquanto. Ainda há muita incerteza, mas sem dúvida foi um evento para reduzir expectativa de ganhos”, avaliam os analistas do BTG Pactual. 

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A Usiminas possui uma apólice de seguro de risco de operação que pode cobrir até US$ 600 milhões em danos e também possui seguros para perdas de receita de até 30 dias. Uma avaliação preliminar realizada pela empresa sugere que o tempo e o custo de reiniciar as operações na unidade de Ipatinga não serão materiais. Aparentemente, a explosão não danificou nenhum equipamento crítico e a fábrica pode funcionar sem o tanque de gás destruído.

Os analistas do Morgan Stanley mantêm a recomendação overweight (acima da média do mercado, o equivalente a compra), com preço-alvo em R$ 12,60, potencial de valorização de 59,3% em relação ao último pregão. “A queda nas exportações de aço fora da China devem continuar a sustentar os preços globais e, juntamente com o enfraquecimento do real, favorecem o aumento dos preços locais do aço. A demanda doméstica por aços planos deve continuar a se beneficiar da recuperação econômica do Brasil em 2018 e 2019, permitindo que a empresa aumente seus embarques domésticos”, justificam os analistas. 

Embraer (EMBR3)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defende que o acordo de joint venture entre a Embraer e a Boeing, firmado no mês passado, passe pelo Congresso. Para Maia, os parlamentares devem ser consultados sobre a posição do governo em relação a uma golden share, segundo entrevista ao jornal Valor Econômico. 

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BRF (BRFS3)

A S&P rebaixou o rating da BRF de BB+ para BB após a empresa reportar um aumento de seu prejuízo líquido para R$ 1,574 bilhão no segundo trimestre, ante prejuízo de R$ 166 milhões no mesmo período de 2017. O Ebitda ajustado despencou 47,1%, para R$ 373 milhões. Sem ajustes, o Ebitda ficou negativo em R$ 289 milhões. A margem Ebitda ajustada recuou caiu de 8,8% no segundo trimestre de 2017 para 4,6%. 

Duratex (DTEX3)

A Duratex foi elevada de neutra para compra pelo BTG Pactual e o preço-alvo em 12 meses subiu de R$ 9,50 para R$ 13, valor 31% superior ao fechamento da ação no pregão de sexta-feira (10). Segundo os analistas do banco, as recentes iniciativas de vendas de ativos florestais e retomada da operação de Itapetininga, entre outras, são “muito atrativas para serem ignoradas”. Essas iniciativas combinadas com cortes de custos devem levar a uma melhora “substancial do ROE (retorno sobre o patrimônio).

Oi (OIBR4)

A Oi informa os dados do segundo trimestre após o fechamento da Bolsa. “A empresa durante anos pagou altos dividendos sem apresentar resultados bons em sua operação. Isso demonstra a necessidade de se informar sobre a qualidade da empresa antes de realizar um investimento. A empresa tem uma perspectiva de prejuízos”, afirma a Suno Research.

EZTec (EZTC3)

A EZTec divulga após o fechamento do mercado, seus resultados trimestrais. A Suno Research destaca que o setor imobiliário tem seu faturamento diretamente ligado a fatores cíclicos do setor e a empresa teve a operação impactada por distratos e ausência de lançamentos. 

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