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SÃO PAULO – A ata da reunião do Copom, divulgada nesta terça-feira (26) não veio com grandes surpresas para quem vem acompanhando os passos do Banco Central. O que se pode registrar do documento, no entanto, é como a entidade monetária tenta se ajustar a uma situação econômica nova ao país, comentaram os analistas Ricardo Schweitzer, Luiz Felippo e Renato Breia no programa “Analistas Sem Censura” desta terça-feira (26).
“Maio foi o pior mês de bolsa nos últimos 10 anos, foi o pior mês de fundos multimercados desde 2008”, pontuou Renato Breia, “e além disso, tanto no contexto externo quanto no interno, todas essas condições que você nunca viu antes. Talvez a posição ‘honesta’ do BC, na verdade, é falar ‘eu não sei o que fazer em um mercado que eu nunca vi antes'”.
Mesmo meio ao cenário novo, Ricardo Schweitzer observa que a decisão tomada viu também o BC reforçando sua cartilha de sempre, de que “a política monetária tem como objetivo o controle da inflação em relação à meta”.
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É uma posição que repercute no mercado de juros, alerta Luiz Felippo: nos juros a curto prazo, a postura do Copom tem peso, enquanto os juros longos devem acompanhar a reunião do CMN (Conselho Monetário Nacional) de hoje, marcada por mais uma redução na meta da inflação.
Confira o programa completo:
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