EUA x China, BC x Câmbio: as partidas em que o mercado está de olho nesta semana de Copa

Veja no programa "Analistas Sem Censura" desta terça-feira, que vai ao ar às 15h na InfoMoneyTV

Fredy Alexandrakis

Publicidade

SÃO PAULO – Em semana de Copa do Mundo e reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), as pautas do programa “Analistas Sem Censura” desta terça-feira (19) não poderiam ser outras. Os analistas Ricardo Schweitzer, Luiz Felippo e Renato Breia debateram duas disputas que prometem agitar o mercado.

No cenário nacional, o BC encara o câmbio como grande adversário: as medidas que a autoridade monetária tem tomado conseguem segurar o dólar até as eleições de outubro? Quais alterações a Selic pode sofrer nesse cenário?

Já sobre o contexto externo, o grupo discute o sentimento de aversão ao risco que cresce entre os investidores em escala global, em especial com a intensificação do duelo comercial travado entre Estados Unidos e China. Como lidar com a tempestade que tem se desenhado no Ibovespa nos últimos dias?

Masterclass

As Ações mais Promissoras da Bolsa

Baixe uma lista de 10 ações de Small Caps que, na opinião dos especialistas, possuem potencial de valorização para os próximos meses e anos, e assista a uma aula gratuita

E-mail inválido!

Ao informar os dados, você concorda com a nossa Política de Privacidade.

Na disputa contra o câmbio, Luiz Felippo acredita que o BC vai fazer o jogo seguro e adotar uma estratégia de cautela, seguindo a tendência da última reunião do Copom: “não sei o que vai acontecer, então vamos manter o juros como está”, avalia o analista. “A gente vai acompanhando reunião por reunião até que tenhamos uma clareza maior do que está afetando mais: se é essa atividade econômica que está cada vez mais fraca, se é a inflação fraca, ou se é esse câmbio que está preocupando mais”.

Pensando na situação do mercado acionário, Renato Breia lembra que é importante manter a cabeça fria nos momentos de maior volatilidade da Bolsa. Pensar em vender ações agora para investir depois das eleições ou tentar prever qual candidato será eleito não é o caminho: “não dá para comprar ações mais baratas quando o mercado está otimista”, lembra.

Ricardo Schweitzer ressaltou que é preciso “coragem” para comprar papéis enquanto ainda estão baratos. Nesse sentido, o analista aponta quais ativos lhe parecem promissores e quais são perigosos no momento: enquanto o embate entre EUA e China torna arriscado o investimento em commodities, ainda é possível encontrar ações com bom yield (como, por exemplo, as da Taesa), e a recuperação dos bancos (desde os maiores, até menores como ABC Brasil) é uma aposta interessante.