3 notícias de Petrobras, Cesp retoma privatização e lucro bilionário da Fibria agitam a noite

Confira os principais destaques corporativos da noite desta segunda-feira

Rafael Souza Ribeiro

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue agitado na noite desta segunda-feira (29), com destaque para três notícias envolvendo a Petrobras (PETR3; PETR4), Cesp (CESP6) retomando o processo de privatização e o resultado ligeiramente acima do esperado da Fibria (FIBR3) no quarto trimestre do ano passado. Confira os destaques:

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Petrobras (PETR3; PETR4)

O conselho aprovou o nome de Eberaldo de Almeida Neto para o cargo de diretor-executivo de Assuntos Corporativos e de Hugo Repsold para o cargo de diretor-executivo de Desenvolvimento da Produção & Tecnologia. Ainda sobre a estatal, ela aderiu ao programa de parcelamento do IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte) sobre remessas ao exterior para pagamento de afretamento de embarcações entre 2008 e 2014. A companhia fará o pagamento de R$ 1,7 bilhão em 12 parcelas mensais, e, segundo a Petrobras, o impacto negativo no resultado do 4º trimestre será de aproximadamente R$ 1,1 bilhão (líquido de impostos).

Por fim, a estatal comunicou que as reservas provadas de óleo e gás natural recuaram de 12,5 bilhões de boe (barril de óleo equivalente) para 12,4 bilhões entre 2016 e 2017. Apesar da queda, a Petrobras conseguiu repor 89% do volume produzido, principalmente devido à perfuração de novos poços e melhor comportamento dos reservatórios no pré-sal das bacias de Santos e Campos.

Cesp (CESP6)

O CDPED (Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização) retomou o processo de privatização da companhia de energia paulista, o que pode dar um novo fôlego para as ações, que neste ano sobem 15%. Vale destacar que na última sexta-feira o governo assinou decreto que permite que vencedores de leilões de privatização de empresas geradoras de energia municipais, estaduais ou federais renovem suas concessões por 30 anos.

Fibria (FIBR3)

Inaugurando a temporada de resultados do quatro trimestre, a empresa reportou receita líquida de R$ 4,05 bilhões no quarto trimestre do ano passado, enquanto os analistas esperavam por R$ 3,93 bilhões. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,98 bilhão, também acima dos R$ 1,87 bilhão projetado pelo mercado. Por fim, o lucro líquido somou R$ 280 milhões entre setembro e dezembro do ano passado.

No acumulado de 2017, a receita líquida cresceu 22% frente 2016, passando de R$ 9,6 bilhões para R$ 11,7 bilhões, enquanto o Ebitda saltou 32%, para R$ 4,9 bilhões. Com relação ao lucro, a empresa registrou queda de 34% na passagem anual, saindo de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,1 bilhão.

M Dias Branco (MDIA3)

A empresa concluiu a compra da totalidade das ações da Piraquê por R$ 1,55 bilhão, em transação que ainda depende da aprovação do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica). “A operação reflete a estratégia comercial da M Dias Branco de acelerar seu crescimento nas regiões sul e sudeste do Brasil, bem como de incluir no seu portfólio produtos de alto valor agregado”, apontou a empresa.

Gol (GOLL4)

A companhia aérea prepara uma emissão de US$ 100 milhões no mercado internacional, segundo fontes ouvidas pela Bloomberg. A precificação é esperada para esta terça-feira (30), aponta a notícia, com taxa de 7,125%.