Itaú BBA estima Ibovespa a 87.900 pontos ao final de 2018 e aponta 10 ações vencedoras para o ano

Estrategistas do banco veem o benchmark da bolsa subindo 15% no ano e também destacam que cenário político será importante para definir o movimento do índice

Lara Rizério

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SÃO PAULO – Assim como outros grandes bancos, como o Bradesco BBI, o Itaú BBA está otimista com o Ibovespa em 2018. No cenário-base desenhado pela equipe de estratégia do banco em relatório enviado a clientes, o benchmark da bolsa brasileira terminaria o ano a 87.900 pontos – uma alta anual de 15%. 

Sem dar muitos detalhes, os estrategistas do banco também destacaram que o cenário político com as eleições deve ser o principal catalisador, apontando cinco datas principais. São elas: i) 24 de janeiro, quando haverá o julgamento em segunda instância do Lula; ii) 7 de abril, a data-limite para os políticos saírem de seus postos se quiserem concorrer à eleição; iii) 15 de agosto, data-limite para o registro das candidaturas, iv) primeiro turno das eleições e v) segundo turno das eleições. 

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De qualquer forma, a premissa dos estrategistas que guia essa projeção de um Ibovespa a quase 88 mil pontos é de um aumento do lucro das empresas da ordem de 11% em média e de um CDS (Credit Default Swap, ou o conhecido “seguro-calote”) de cinco anos da ordem de 250 pontos.

Abaixo, segue uma análise de sensibilidade com diferentes cenários para alta dos lucros e o spread do CDS do Brasil e o impacto na bolsa brasileira. Os cenários vão da bolsa de 62.600 pontos (queda de 18% na base anual) a 123.600 pontos (alta de 62%). 

 

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Os estrategistas também apontaram 10 ações top picks para 2018. São elas, i) a Randon (RAPT4), vencedora em um cenário de recuperação econômica, ii) a Gerdau (GGBR4), um bom player para a demanda de aços longos; iii) a TIM Participações (TIMP3), top-pick no setor de telecomunicação e tecnologia, com um modelo promissor de recuperação de receita; iv)  Banco do Brasil (BBAS3), que possui um valuation descontado e uma boa perspectiva de alta de lucros; v) Cyrela (CYRE3): uma ação de longo prazo para se beneficiar do cenário de recuperação econômica; vi) a também construtora MRV (MRVE3), uma vencedora do consumo discricionário; vii) Petrobras PN (PETR4), com um risco-retorno positivo nos preços atuais; viii) Smiles (SMLS3), com atrativa perspectiva de crescimento; ix) BRF (BRFS3), com tendência de recuperação de ganhos e x) por fim, a Camil (CAML3), que apresenta um modelo de negócio estável e valuation barato.

 

Lara Rizério

Editora de mercados do InfoMoney, cobre temas que vão desde o mercado de ações ao ambiente econômico nacional e internacional, além de ficar bem de olho nos desdobramentos políticos e em seus efeitos para os investidores.