5 empresas do Ibovespa mais do que dobram de valor e somente 9 ações encerram 2017 no vermelho

Usiminas encerra o ano como a melhor ação do Ibovespa, com alta de 122%, enquanto BRF aparece na lanterna, com perdas de 24%

Paula Barra

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SÃO PAULO – Com o Ibovespa encerrando o ano com alta de 26,86% (ganhos de 74,7% no biênio 2016-2017), 5 ações do índice conseguiram mais de do que dobrar de valor no período, enquanto apenas 9 dos 59 papéis que compõem sua carteira teórica fecharam no vermelho.

Do lado positivo, as maiores altas ficaram por conta de Usiminas (+121,95%), Estácio (+111,33%), Rumo (+111,24%), Localiza (+106,07%) e Bradespar (+104,88%).

A siderúrgica engatou forte alta no ano com o mercado apostando que a empresa pode ser uma grandes ganhadoras da recuperação econômica no Brasil. No Guia Onde Investir de 2018 do InfoMoney, a tese de investimentos no papel foi mantida, embora tenha sido indicado uma proteção em dólar, via empresas exportadoras, dado o cenário de forte volatilidade que deve ser visto no ano que vem com a eleição presidencial (veja aqui).

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Do outro lado, as quedas ficaram com as ações da BRF (-24,15%), CSN (-22,76%), CPFL Energia (-22,58%), JBS (-13,67%), Eletrobras ON (-8,42%), Eletrobras PN (-6,87%), Cemig (-6,33%), Copel (-5,29%) e Petrobras PN (-0,18%).

Sobre as 3 piores ações do ano, a BRF, que era vista pelo mercado no início do ano como aposta de longo prazo, sofreu forte baque com a Operação Carne Fraca e as decepções com os balanços divulgados no começo de 2017. O futuro, no entanto, pode ser mais promissor para o papel, com o mercado à espera de uma normalização das margens da empresa e com um ponto que trazia incertezas, a nomeação do novo CEO (Chief Executive Officer), tendo sido feita no final de novembro.

Os papéis da CSN também foram penalizados esse ano por conta de dúvidas sobre a capacidade financeira da empresa, mas notícias recentes sobre um possível acordo com o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal, seus principais credores, trazem algum alívio. Nos últimos 6 pregões, os papéis subiram 13%.

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Por fim, destaque para a CPFL Energia, cuja queda foi provocada principalmente pela OPA (Oferta Pública de Aquisição) da empresa, realizada pela chinesa State Grid, no final de novembro. A operação levou o papel dos R$ 27,58 aos R$ 20,99 em 4 dias, uma derrocada de 24% (entenda aqui).