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SÃO PAULO – O noticiário corporativo desta terça-feira tem como grande destaque a assembleia de credores da Oi, além de notícias sobre a Petrobras e a Vale. Confira no que se atentar nesta terça-feira (19):
Oi (OIBR4)
Depois de protagonizar o maior pedido de recuperação judicial da história brasileira, a Oi tenta concluir a batalha que travou nos últimos 18 meses com os credores na Do total de 55.000 credores, Oi já acertou as contas com 30.000 com os quais tinha dívidas de até R$ 50.000 cada. Já as negociações com os grandes credores não foram tão fáceis, exigindo um ano e meio de idas e vindas entre credores, Segundo O Globo, assembleia de credores da Oi tem disputa até o último minuto. A Advocacia-Geral da União (AGU) recomendou, por escrito, à Anatel que vote contra o plano de recuperação judicial da empresa. Já o BNDES votará a favor do plano de recuperação da Oi, segundo o colunista Lauro Jardim, do mesmo jornal. Vale (VALE3)
A Vale disse em comunicado que greve em operações de carvão em Moçambique é ilegal. Trabalhadores iniciaram mobilização em 15 de dezembro após a remoção do 14º salário, mudanças estas que foram “legalmente negociadas durante o acordo Ainda sobre a companhia, o presidente Michel Temer sancionou texto aprovado pelo Congresso que aumentou os royalties para a produção de minério de ferro, principal produto do setor de mineração do Brasil, de acordo com publicação no Diário Oficial da União desta terça-feira. Pelo texto, o minério de ferro passará a ter alíquota de 3,5%, ante 2% previamente, o que causou queixa à Vale. Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras deu início a fase vinculante do processo de alienação integral de sua participação acionária na raucária Nitrogenados (Ansa) e de sua Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III (UFN-III), segundo comunicado. Os interessados habilitados na fase anterior receberão cartas-convite com instruções detalhadas sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para realização de due diligence e para envio das propostas vinculantes. AES Tietê (TIET11)
A AES Tietê prevê investir cerca de R$ 280 milhões em AGV Solar. Complexo Solar Água Vermelha, ou AGV Solar, será construída no Estado de São Paulo com capacidade instalada de 94 MWp (75 MWac) e início do desembolso do investimento total estimado está previsto para 2º semetre de 2018, em conjunto com a construção do Complexo Solar Boa Hora, segundo comunicado. A capacidade de geração certificada da AGV Solar é de aproximadamente 28%. Na segunda-feira, a AES Tietê obteve no 25º Leilão de Energia Nova A-4/2017 o direito de comercializar, no mercado regulado, energia a ser gerada por AGV Solar. A AGV Solar possui garantia física de 19,8 MWm de energia contratada por 20 anos, ao preço médio de R$ 145,96/MWh, com reajuste anual pelo IPCA. A energia gerada acima da garantia física será comercializada no mercado de curto prazo. A participação no leilão segue estratégia da companhia de “crescimento e diversificação de, até 2020, compor 50% de seu Ebitda com fontes não hidráulicas com contratos de compra e venda de energia elétrica de longo prazo”, diz AES Tietê no comunicado. Renova (RNEW11)
Segundo a Coluna do Broad, do Estadão, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) já abriu dois processos administrativos relacionados à proposta do fundo canadense Brookfield para ficar com o controle da empresa do setor de energia Renova. A operação acabou gerando muitas dúvidas entre os acionistas minoritários da companhia. Um dos processos foi instaurado pela Superintendência de Relações com Empresas (SEP) e trata do aumento de capital incluído na proposta. O outro veio da Superintendência de Registro (SRE) e diz respeito à eventual oferta pública de aquisição ações (OPA) por alienação de controle. (Com Agência Estado e Bloomberg)
assembleia marcada para esta terça-feira às 11h. A Oi teve de adiar a assembleia pelo menos 3 vezes desde a primeira data reservada no Riocentro, em outubro, por decisões da Justiça. Estarão reunidos no local 4.000 credores.
acionistas e o governo.
coletivo trabalhista em 2015”. Segundo a mineradora, ela elevou salários em 15,6% em 2017, mantendo pagamento do 13º salário. “Esse ato é ilegal e todos os empregados devem retornar ao trabalho”, segundo o comunicado.