Gerdau apaga euforia de ontem e cai com anúncio de novo CEO; Vale salta 3% e renova máxima em 6 meses

Confira os principais destaques da bolsa desta quinta-feira

Paula Barra

Publicidade

Confira os principais destaques da bolsa desta quinta-feira:

Gerdau (GGBR4, R$ 11,56, -0,86%) e Metalúrgica Gerdau GOAU4, R$ 5,60, -3,28%)

As ações da Gerdau e Metalúrgica Gerdau caem na esteira do aguardado anúncio da empresa nesta quinta-feira após ter convocado ontem – ao final do pregão – uma misteriosa coletiva de imprensa para esta manhã. Por conta do convite, as ações ONs e PNs da siderúrgica fecharam o último pregão com ganhos de 4,04% e 2,55%, respectivamente, enquanto a Metalúrgica Gerdau encerrou em alta de 7,42% (veja mais aqui). 

Clique aqui e veja os dois grandes erros do anúncio surpresa da Gerdau: da alta de até 7% ontem para queda na bolsa hoje

Segundo o analista Flávio Conde, da WhatsCall Research, o anúncio de hoje foi decepcionante. “Esperava-se um anúncio de melhora de governança corporativa com a simplificação societária e ida ao Novo Mercado, mas tirar André Gerdau Johannpeter, que é de um dos ramos das famílias controladoras e fazia um ótimo trabalho, para colocar outro executivo do grupo, não é animador”, disse.

A empresa anunciou hoje mudança de gestão, com os membros da família controladora se afastando da direção-executiva das empresas e focando apenas nos conselhos de administração. De acordo com fato relevante, Gustavo Werneck da Cunha, atual diretor-executivo da operação Brasil do grupo assumirá como novo presidente-executivo. As mudanças passam a valer a partir de 1º de janeiro de 2018.

“Não precisava anunciar no fim do pregão de ontem que faria um call de manhã sobre governança sem dizer exatamente o que. Criou-se uma expectativa errada. O mais usual, quando há troca de CEO, é anunciar depois do pregão a troca e, de manhã, fazer um call”, disse Conde.

Para ele, está na hora de a empresa fazer uma simplificação societária, ter apenas uma companhia com ações na bolsa e, em seguida, transformar todos os papéis em ações ordinárias, listadas no Novo Mercado, a exemplo do movimento tomado pela Vale. “Todos os acionistas sairiam ganhando tanto controladores como minoritários porque companhias com apenas ações ordinárias com direito de 100% de tag along são mais valorizadas do que companhias com ações ordinárias e preferenciais e sem direito de 100% de tag along”, explicou.

Além disso, aparece no radar da empresa novas informações sobre a Operação Zelotes. O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra
14 pessoas, incluindo executivos e ex-executivos da Gerdau em conexão com a Operação Zelotes, segundo o promotor Frederico Paiva. As informações são da Bloomberg. 

Os promotores alegam que 14 pessoas participaram de um esquema
para comprar influência no Carf. As acusações alegam que as pessoas pretenderam pagar subornos para ajudar a influenciar as decisões em diferentes casos da Gerdau no Carf no valor de cerca R$ 3,5 bilhões em impostos não pagos, de acordo com Paiva. 

O caso baseia-se em chamadas telefônicas interceptadas, e-mails, registros bancários e telefônicos, documentos apreendidos e testemunhos, de acordo com documentos obtidos pela Bloomberg. O CEO da empresa, André Gerdau Johannpeter, não está na lista, mas 3 pessoas diretamente ligadas à Gerdau foram denunciadas, incluindo um membro do conselho, um executivo atual e outro ex-executivo. A Gerdau negou a acusação e disse que nenhum dos seus executivos tentou subornar funcionários para influenciar decisões fiscais. 

Vale (VALE3, R$ 33,47, +2,86%; VALE5, R$ 30,95, +2,82%)
Depois de queda de 3% no pior momento do dia, as ações da Vale ganharam força e operam perto da máxima do dia, renovando seu maior patamar na bolsa desde fevereiro de 2017. O movimento é acompanhado pelos papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 25,47, +3,03%) – holding que detém participação na Vale – acompanham o movimento. 

Apesar da forte alta, hoje, os contratos futuros do minério de ferro negociados na bolsa chinesa de Dalian subiram 0,17%, a 583 iuanes, enquanto a commodity à vista negociada em Qingdao caiu 0,85%, a US$ 77,16 a tonelada. 

Ontem, o analista técnico Gilberto Coelho, da Rico Corretora, recomendou a compra de VALE3 acima de R$ 32,71, com alvo nos R$ 35,40, dando um potencial de valorização de 8% na operação (veja aqui).

Nesta quinta-feira, o InfoTrade também trouxe um alerta para os papéis da mineradora. Segundo o analista Rafael Ribeiro, que assina a coluna diária do InfoMoney, pelo comportamento ascendente do OBV, comprovando o comprimisso dos comprados neste movimento, assim como pela tendência de alta, a ação deixa um cenário favorável para a busca dos R$ 34,31 – ponto onde encontrará nova resistência e que abriu venda para o papel em 22 de fevereiro deste ano (leia mais). 

Oi (OIBR4, R$ 3,48, +3,66%)

As ações da Oi sobem forte após dois grupos de credores da empresa informarem, ontem à noite, que chegaram a um consenso e vão apresentar uma nova proposta alternativa para recuperação judicial da companhia. A intenção deles é trocar R$ 26 bilhões da dívida da empresa com credores estrangeiros (donos de bonds, títulos de dívida em dólar) por uma fatia de 88% da empresa já reestruturada. 

Os credores são: o Comitês Diretivos do International Bondholder Committee, representado pela consultoria G5/Evercore, e o Ad Hoc Group of Oi Bondholders, representado pela consultoria Moelis. Juntos eles somam R$ 22,6 bilhões de dívida da Oi.

A oferta prevê um aporte de R$ 3 bilhões na companhia, que será feito pelo grupo de credores. A proposta é uma alternativa ao plano da diretoria da Oi, que prevê um aumento de capital de R$ 8 bilhões na empresa para financiar investimentos. Para ser aprovado, o plano precisa ser votado em assembleia de credores e ser homologado pela Justiça. A empresa tem uma dívida total de R$ 64 bilhões e quase a metade dela é em títulos emitidos no exterior. Individualmente, o maior credor da companhia é a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que tem cerca de R$ 11 bilhões a receber da empresa. 

Petrobras (PETR3, R$ 14,39, +0,49%;PETR4, R$ 13,83, +0,51%)

O Conselho de Administração da Petrobras afastou ontem (23) temporariamente o diretor de Governança e Conformidade (DGC) da companhia, João Adalberto Elek Júnior. A decisão foi tomada em análise da decisão da Comissão de Ética Pública da Presidência da República que aplicou advertência ao diretor. Em 2015, ele autorizou a contratação, sem licitação, de uma empresa de consultoria em que a filha dele disputava uma vaga de emprego.

Em nota, a estatal informou que o afastamento vale a partir de hoje até o julgamento do recurso que o diretor ingressará na Comissão de Ética da Presidência. Nesse período, o diretor-adjunto responderá pela Governança e Conformidade.

O Conselho de Administração levou em consideração que a filha de João Elek foi contratada pela empresa por meio de processo seletivo, entre setembro de 2015 a março de 2016, e que as funções exercidas por ela não têm ligação com a companhia. Conforme a petrolífera, em março, o diretor comunicou à Comissão de Ética da Petrobras que a filha havia sido contratada. O contrato com a empresa de auditoria foi assinado em 18 de dezembro de 2015. 

Além disso, nesta quinta a companhia anunciou mais um reajuste de combustíveis válido para as refinarias na próxima sexta (25), com corte do preço da gasolina em 0,5% e elevação do diesel em 1,9%. 

Recomendações

A M. Dias Branco (MDIA3, R$ 49,15, +1,22%) teve a recomendação elevada de neutra para overweight pelo JPMorgan; o preço-alvo foi elevado de R$ 48 para R$ 55. Ainda em destaque, estão as recomendações do Itaú BBA para o setor de bens de capital, ao incorporar os resultados do segundo trimestre e rolar os preços-alvos para 2018. A Tegma (TGMA3, R$ 15,78, +0,19%) é a top pick do setor – os analistas também possuem recomendação outperform para Iochpe-Maxion (MYPK3, R$ 19,50, +0,36%), Tupy (TUPY3, R$ 16,60, +0,48%) e Mahle Metal Leve (LEVE3, R$ 18,12, +1,17%). Por outro lado, o banco reduziu as recomendações de Randon (RAPT4, R$ 6,17, -0,64%) e Romi (ROMI3, R$ 5,48, +1,48%) para marketperform, enquanto mantém recomendação marketperform para Marcopolo (POMO4, R$ 3,85, -0,26%). Por fim, os analistas reduziram a recomendação de WEG (WEGE3, R$ 20,82, -0,05%) para underperform: ” esta é uma empresa de alta qualidade com resultados positivos, mas tudo isso jé está no preço”, afirmam. 

Cemig (CMIG4, R$ 8,86, +2,07%)

Em fala a repórteres, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, afirmou que o leilão da Cemig será feito ainda neste 2º semestre e que, para  ser realizado, não é necessária uma decisão do STF. Segundo ele, o governo não desistiu de realizar leilão da Cemig e nunca se fechou para um acordo. “O que governo não pode abrir mão é do direito da União de receber outorga pelas usinas”, disse, afirmou que há sempre um canal de diálogo sempre aberto. 

Para ele, a decisão do STF dará maior segurança para o investidor. “Há uma possibilidade da empresa apresentar uma proposta firme, governo fez o gesto de pedir postergação de julgamento para chegar a uma proposta, que será analisada se vier. Mas não vamos abrir mão do leilão neste segundo semestre”, afirmou.

Eletrobras (ELET3, R$ 18,72, -0,74%)

Conforme aponta o jornal O Globo em reportagem desta quinta-feira, a decisão de separar a Eletronuclear de sua controladora, a Eletrobras, que será privatizada, coloca em risco a conclusão das obras da usina nuclear de Angra 3 e, em última instância, o avanço do projeto nuclear brasileiro. Segundo especialistas ouvidos pelo jornal, pode ficar mais difícil financiar Angra 3. Diante da escassez de recursos e do custo bilionário para desmobilizar o projeto, a Eletronuclear busca parceiros privados para finalizar a construção. A Eletronuclear já assinou um memorando de entendimento com a China National Nuclear Corporation (CNNC) para análise das características do empreendimento e deve firmar, em breve, acordo com a russa Rosatom.

o Valor Econômico ressalta mais um impasse. Segundo a publicação, os investidores interessados em comprar participações relevantes no capital da Eletrobras deverão olhar com lupa os eventuais riscos da operação. A estatal tem R$ 64,5 bilhões em contingências para as quais não contava com provisionamento no balanço de junho. Além disso, existe uma “class action” (ação coletiva) na qual a empresa é ré nos Estados Unidos em razão da operação Lava-Jato. 

BRF (BRFS3, R$ 41,70, 0,0%)

Lorival Nogueira Luz Jr. assumirá cargo de diretor financeiro e de relações com investidores em setembro de 2017, de acordo com comunicado ao mercado da BRF. A posição mais recente de Nogueira Luz Jr. foi na Votorantim Cimentos, onde atuou como vice-presidente de finanças e relações com investidores. Elcio Ito, que vinha exercendo interinamente as funções vinculadas à área financeira da BRF em conjunto com o diretor
presidente global, continuará como executivo da companhia. 

CCR (CCRO3, R$ 17,61, 0,0%) e Ecorodovias (ECOR3, R$ 10,41, +0,58%)

O Bradesco BBI destacou as suas perspectivas para ações com o anúncio do novo pacote de privatizações e concessões anunciado pelo governo na tarde da última quarta-feira. Segundo os analistas, o anúncio apresenta várias oportunidades para CCR e Ecorodovias. “No caso da CCR, nossa opinião é que a empresa pode adquirir a participação de 49% da Infraero no aeroporto de BH (Confins) e também avaliar os 14 aeroportos a serem leiloados no segundo semestre”. A CCR é a ação preferida no setor do Bradesco BBI. 

Valid (VLID3, R$ 18,42, +0,38%)

Em entrevista à Bloomberg, a diretora financeira da Valid, Rita Carvalho, afirmou que a companhia tem desenvolvido interesse em aumentar sua participação nos EUA e em entrar no mercado chinês. A aposta é que, investindo no exterior, a Valid consiga compensar a situação delicada da economia brasileira. “Veremos um aumento das vendas vindas de fora do Brasil”, disse Rita. A companhia tem capacidade para ser muito mais rentável”, disse Luiz Alves Paes de Barros, dono da Alaska Investimentos, que detém 5,2% do capital da empresa. 

 “Precisamos adaptar a empresa”, disse Rita, mas sem transformá-la em uma start-up de tecnologia. A companhia também tem planos para se afastar da emissão tradicional de documentos e investir em softwares e segurança biométrica, além de expandir os negócios na área de emissão de carteiras de motorista. 

 Engie (ENGI11, R$ 24,40, -0,25%)

A subsidiária da Engie, Engie Brasil Energias Complementares Participações, acertou a compra da totalidade do capital das empresas que compõem o Complexo Eólico Umburanas da Renova, localizado no Estado da Bahia, disse a companhia em comunicado ao mercado.

O Projeto Umburanas, com capacidade instalada total de 605 MW, será desenvolvido ao lado do Complexo Eólico Campo Largo da Engie. O valor da aquisição foi de R$ 15 milhões. 

Açúcar e álcool

Uma notícia que puxa as ações do setor de açúcar e álcool listadas na bolsa hoje: São Martinho (SMTO3, R$ 17,03, +1,61%), Cosan (CSAN3, R$ 37,79, +0,29%) e BrasilAgro (AGRO3, R$ 11,85, +0,08%).

O governo anunciou 20% de tarifa de importação para etanol, válido por dois anos, sobre o volume que exceder 600 milhões de litros. Segundo analistas do BTG Pactual, a notícia é positiva para o setor. 

“Embora não esperamos impactos para o preço de etanol, mas acreditamos que os produtores irão acelerar a produção de etanol (dado que o preço do açúcar está abaixo do nível equivalente ao etanol). Por conta disso, considerando um aumento na produção de etanol de 1,5 bilhão/ano, o mix de etanol aumentaria de 53% para 56%, reduzindo a produção de açúcar em 2,5 milhões de toneladas (6% de corte da produção no Brasil) – o que poderia ser trigger importante para os preços do açúcar. RenovaBio pode ser o próximo passo para ajudar o setor”, comentaram.

Os analistas mantiveram recomendação de compra em São Martinho e BrasilAgro. 

Natura (NATU3, R$ 29,46, +1,90%)

A Natura aprovou a emissão de debêntures de até R$ 2,6 bilhões. De acordo com a companhia, os recursos obtidos com a oferta restrita serão destinados ao reforço do capital de giro e refinanciamento de dívidas da companhia. A 1ª série terá vencimento em setembro de 2020 e remuneração será limitada a CDI +1,50% ao ano, enquanto a 2ª série terá vencimento em setembro de 2021 e remuneração limitada a CDI +1,75% ao ano.

Após o anúncio, analistas do BTG Pactual comentaram que seguem negativos com o modelo de negócios da empresa em meio às dificuldades na operação local, enquanto que as potenciais sinergias do acordo com a The Body Shop dependerão da habilidade/execução da companhia para recuperar a rentabilidade da mesma, que piorou muito nos últimos anos.

Fibria (FIBR3, R$ 40,05, +0,48%)

A Fibria iniciou as operações de linha de produção do Horizonte 2. A nova linha de produção de celulose branqueada de eucalipto, localizada em Três Lagoas (MS), irá adicionar 1,95 milhão de toneladas de celulose/ano à capacidade produtiva da Fibria, segundo comunicado ao mercado. A unidade de Três Lagoas amplia acapacidade nominal total de produção para 3,25 milhões de toneladas ao ano. 

JBS (JBSS3, R$ 8,20, +0,12%)

Conforme aponta a coluna do Broad, do jornal O Estado de S. Paulo, se por um lado o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) atua para que Wesley Batista deixe o comando da JBS, os bancos que renegociaram uma dívida bilionária da empresa nadam em direção contrária e não querem uma alteração imediata. O grupo está preocupado com o cronograma de pagamento dos R$ 17 bilhões que foram rolados caso a administração mude e, em meio a isso, a JBS já busca um assessor para negociar a questão com o BNDES e acionistas minoritários da empresa. A reestruturação foi comandada por Wesley e, portanto, uma mudança de comando poderia trazer risco a tal negociação, já que seu substituto pode tentar alterar esses compromissos. Apesar dos pesares, Wesley é visto como um bom administrador e uma mudança brusca, para esses credores, não faria sentido em uma empresa de tamanha complexidade operacional.

Carrefour (CRFB3, R$ 14,97, +0,47%)

O Carrefour informou o encerramento da oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês), em distribuição primária e secundária, que teve o preço de R$ 15,00 por ação. Os investidores estrangeiros ficaram com 215,159 milhões de papéis, ou 64,9% do total. Na sequência aparecem os fundos de investimento, com 102,511 milhões de ações, ou 30,9%, e pessoas físicas, com 14,383 milhões, ou 4,3%. Demais instituições financeiras adquiriram 3,021 milhões de ações (0,91%), entidades de previdência privada 2,299 milhões (0,7%).

No total, foram subscritas e/ou adquiridas 331,513 milhões de ações, incluindo 34,369 milhões de papéis de empréstimo concedidos ao agente estabilizador, que foram inicialmente alocados e não recomprados. Ao retirar essa fatia, a oferta movimentou 297.143.842 ações ordinárias, com a colocação parcial do lote suplementar. A oferta do Carrefour, assim, atingiu o montante de R$ 4,972 bilhões.

O IPO do Carrefour (Atacadão SA) ocorreu no dia 18 de julho, com movimento informado no dia de R$ 5,125 bilhões. A estreia na bolsa, com o código CRFB3, foi no dia 20 de julho. Os coordenadores da oferta foram Itaú BBA, Bank of America Merrill Lynch, Goldman Sachs, JPMorgan, Bradesco BBI, Santander e BNP Paribas.

Eternit (ETER3, R$ 1,19, +4,36%)

Destaque para uma notícia que mexe com as ações da Eternit. Após três sessões, o Supremo Tribunal Federal (STF) deve concluir nesta quinta-feira o julgamento da ação que discute se é legal ou não a lei federal que permite a extração e comercialização do amianto do tipo “crisotila” no Brasil. No panorama atual, com 4 votos a favor do produto e 3 contra, ainda que os votos restantes sejam contra o uso do amianto, já não será possível chegar ao número mínimo de 6 votos necessários para proibir o uso no Brasil. O resultado também não deve afetar a validade das leis estaduais.