Lucro da Smiles sobe, enquanto o da Multiplus cai; “salvação” da Samarco e mais notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta quinta-feira (3)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – A noite desta quinta-feira (3) tem destaque os resultados do segundo trimestre das empresas de programas de fidelidade, Smiles e Multiplus, com uma vendo o seu lucro cair, enquanto a outra melhorou a última linha do balanço. Confira os destaques:

Smiles (SMLE3)
A empresa de programas de fidelidade Smiles registrou lucro líquido de R$ 146,2 milhões no segundo trimestre, uma alta de 18,3% ante o mesmo período do ano passado. A receita líquida, por sua vez, ficou em R$ 441,7 milhões entre abril e junho, crescimento de 26,3% em relação a um ano antes.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) subiu 32,6%, atingindo R$ 172 milhões, enquanto a margem Ebitda avançou 1,8 ponto percentual, para 38,9%.

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Multiplus (MPLU3)
A Multiplus fechou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 125,9 milhões, uma queda de 7,7% em relação ao mesmo período de 2016. De acordo com a companhia, o recuo é atribuído principalmente a queda da taxa de juros e a menor receita financeira.

O lucro operacional da companhia subiu 0,5% entre abril e junho ante um ano antes, para R$ 147,9 milhões. A margem operacional no trimestre foi de 25,1%, queda de 2 pontos porcentuais em um ano. Já a receita líquida da Multiplus fechou em R$ 589,4 milhões, uma alta de 8,4% na comparação anual.

A companhia emitiu 23,2 bilhões de pontos no segundo trimestre de 2017, um aumento de 27% em relação ao mesmo período do ano anterior. A quantidade de pontos resgatados, por sua vez, cresceu 17% em relação a um ano antes, somando 19,3 bilhões.

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SulAmérica (SULA11)
A empresa de seguros SulAmérica registrou lucro líquido de R$ 80,6 milhões no segundo trimestre, uma queda de 36,3% ante o mesmo período do ano passado. A última linha do balanço recuou com a sinistralidade mais alta do ramo de saúde e odontológico e com a influência negativa da queda de juros no resultado financeiro da empresa.

Enquanto isso, as receitas operacionais subiram 5,7% entre abril e junho, para R$ 4,36 bilhões. A sinistralidade destes três meses ficou 3,3 pontos percentuais pior, saindo de 77,5% no ano passado para 80,8% neste ano. O resultado financeiro caiu 8,5%, para R$ 212,6 milhões, em linha com a redução da taxa de remuneração dos ativos, segundo a SulAmérica.

Vale (VALE3; VALE5)
A Vale e a BHP continuam os esforços para retomar as operações da Samarco no atual contrato de joint venture e estão considerando grandes mudanças. As duas proprietárias da empresa buscam um novo caminho em que possam comprar a parte uma da outra, arrendando ou vendendo os ativos, ou ainda mantendo o contrato de titularidade, mas designando um operador, disse o CFO da Vale, Luciano Siani Pires, para a Bloomberg.

“Ainda não encontramos a salvação da Samarco, o que seria o mais benéfico para todas as partes”, afirmou Pires. “Estamos trabalhando em conjunto neste cenário. Já temos os pedidos de permissões que precisamos para voltar a operar”, completou.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.