Petrobras faz acordo na Justiça dos EUA; Suzano diz que avalia aquisições e mais notícias no radar

Confira os principais destaques corporativos da noite desta segunda-feira (19)

Rodrigo Tolotti

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SÃO PAULO – O noticiário corporativo segue agitado na noite desta segunda-feira (19), com destaque para um acordo feito pela Petrobras para encerrar uma ação na Justiça dos Estados Unidos. Enquanto isso, em meio aos rumores sobre a compra da Eldorado Celulose, a Suzano afirmou que está permanentemente avaliando fusões e aquisições. Confira os destaques:

Petrobras (PETR3; PETR4)
A Petrobras afirmou que seu conselho de administração aprovou nesta segunda-feira um acordo para encerrar uma ação individual proposta perante a Corte Federal da Pensilvânia (EUA) por um grupo de afiliadas do The Vanguard Group, um dos maiores acionistas da companhia.

A empresa já havia feito acordos para encerrar outras 19 ações individuais apresentadas à Corte Federal de Nova York, apresentadas por investidores que se sentiram lesados diante das denúncias de corrupção apuradas pela operação Lava Jato.

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A ação judicial do Vanguard era a única ação individual proposta fora de Nova York.

Para refletir os acordos celebrados, assim como as negociações em curso com outros autores de ações individuais, o valor total de provisões estimado passa a ser US$ 445 milhões para o segundo trimestre de 2017, ante US$ 372 milhões provisionados no resultado do exercício de 2016.

Suzano (SUZB5)
A Suzano afirmou nesta segunda-feira que tem defendido o redesenho da indústria de papel e celulose e que isso pode envolver movimentos de fusão e aquisição por parte da companhia.

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Em resposta a questionamento da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre matéria veiculada semana passada pelo jornal O Estado de São Paulo, de que a empresa contratou Bradesco BBI e Itaú Unibanco para assessorá-la em oferta pela Eldorado, a Suzano afirmou que “permanentemente avalia e se prepara para possibilidades de fusões e consolidação”.

Oi (OIBR4)
O ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, disse nesta segunda-feira que apoia uma eventual capitalização da Oi e acredita que esse seria o melhor caminho para a operadora de telefonia enfrentar o processo de recuperação judicial e as obrigações de investimento previstas em lei.

O presidente da Oi, Marco Schroeder, disse em entrevista à Reuters no dia 9 que trabalha em uma proposta para levantar 8 bilhões de reais em capital novo de acionistas e investidores como forma de acelerar a saída da operadora do processo de recuperação judicial.

“Seria ótima (ideia) e só vamos aplaudir se isso acontecer”, disse Kassab a jornalistas. “Evidentemente (uma capitalização) pode favorecer a recuperação judicial e é o caminho da Oi. Se capitalizar, ter novas parcerias para que ela possa enfrentar as dívidas e o compromisso na sua modernização”, adicionou.

Triunfo (TPIS3)
A Triunfo Participações aceitou vender a fatia de 50% que tem no terminal portuário Portonave para a TIL, do MSC Mediterranean Shipping, parceiro da empresa no empreendimento. Segundo a companhia, o valor total do negócio é de R$ 1,3 bilhão. Para conferir uma análise completa sobre o negócio, clique aqui.

Gol (GOLL4)
A Gol melhorou nesta segunda suas previsões de margem de resultado para 2017, após concluir que os preços dos combustíveis devem subir menos que o esperado neste ano.

A previsão de margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, na sigla em inglês) para o ano passou da faixa de 11% a 13% para 12% a 14%. A previsão do Ebit (lucro antes de impostos e depreciação, em inglês), subiu do intervalo de 6% a 8% para o de 7% a 9%.

“Os custos com combustíveis devem crescer menos do que previamente esperado devido ao menor aumento projetado para os preços do petróleo”, afirmou a companhia em fato relevante.

Copel (CPLE6)
A Companhia Paranaense de Energia anunciou nesta segunda um aumento na previsão de investimentos para este ano para R$ 2,88 bilhões, ante R$ 2,03 bilhões anteriormente.

A previsão de investimentos da Copel Geração e Transmissão quase dobrou para R$ 1,02 bilhão. “Essa suplementação tem como objetivo atender demandas regulatórias e prazos contratuais, de modo a preservar o fluxo de recursos previsto para tais empreendimentos”, disse a empresa em nota.

Rodrigo Tolotti

Repórter de mercados do InfoMoney, escreve matérias sobre ações, câmbio, empresas, economia e política. Responsável pelo programa “Bloco Cripto” e outros assuntos relacionados à criptomoedas.